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Acosta-Valencia, Gladys Lucía
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Colombia
Ha sido reseñado en:
Revista de revistas
Jusaima Moaid-Azm Peregrina, Gregorio Javier García Jiménez
Tiempo de paz, ISSN 0212-8926, Nº. 149, 2023, págs. 154-158
Este artículo, producto de la investigación Territorios Sonoros: escuelas Hip Hop en Medellín, se propone caracterizar las dinámicas de agrupación, las prácticas, los discursos y los procesos educativos en la ruta del arte urbano en el caso de las dos escuelas de rap, objeto de este trabajo. El rap, reconocido como uno de los géneros musicales que configura territorios sonoros en las periferias de Medellín, tiene una trayectoria de más de 30 años de expresión y apropiación de espacios sociales comunitarios. Son numerosos los estudios del movimiento hip hop en América Latina, sin embargo, son recientes y escasos los estudios que exploran la escuela, como quinto elemento que se suma a los cuatro que han sido tradición en el género. En el contexto de la Educación Social y las reflexiones en torno a los procesos educativos y sus posibilidades disruptivas, con un enfoque en diálogo de saberes, se trabajó con una muestra constituida por dos escuelas de arte urbano: AgroArte: Hip Hop Agrario y Escuela Feminista. Se utilizaron técnicas propias de la etnografía urbana: taller de memoria, entrevista grupal y relatos de experiencia. Entre los hallazgos se cuenta la identificación de procesos educativos que, en sus dimensiones estética y política, logran producir prácticas, discursos, saberes, modos de relacionamiento, vínculos con el territorio y con la memoria que están generando transformación en sectores de periferia de Medellín, las cuales se evidencian en la cotidianidad de los territorios y en la constitución de unas subjetividades emancipadas, que le apuestan a la creación colectiva y a la resistencia cultural.
This article, a product of the research Sound Territories: Hip Hop Schools in Medellín, aims to characterize the group dynamics, practices, discourses, and educational processes in the route of popular art, and urban rap case. Rap, recognized as one of the musical genres that make up sound territories in the outskirts of Medellín, has a history of more than 30 years of expression and appropriation of community social spaces. There are numerous studies of the hip-hop movement in Latin America, however, the studies that explore the school are recent and scarce as the fifth element that adds to the four that have been the tradition in the genre. In the context of social education and reflections on educational processes and their disruptive possibilities, with a focus on the dialogue of knowledge, a sample consisting of two schools of urban art was worked on: AgroArte: Agrarian Hip Hop and Feminist School. Techniques typical of urban ethnography were used: memory workshops, group interviews, and experience reports. Among the findings is the identification of educational processes that, in their aesthetic and political dimensions, manage to produce practices, discourses, knowledge, ways of relating, links with the territory, and with memory that are generating transformation in sectors of the periphery of Medellín. Transformations are evident in the daily life of the territories and in the constitution of emancipated subjectivities, which bet on collective creation and cultural resistance.
Este artigo, produto da pesquisa Territórios Sonoros: escolas de Hip Hop em Medellín, tem como objetivo caracterizar as dinâmicas de grupo, as práticas, os discursos e os processos educativos na rota da arte urbana, no caso das duas escolas de rap. O rap, reconhecido como um dos gêneros musicais que compõem os territórios sonoros nas periferias de Medellín, possui uma trajetória de mais de 30 anos de expressão e apropriação dos espaços sociais comunitários. Existem inúmeros estudos sobre o movimento hip hop na América Latina, porém, os estudos que exploram a escola são recentes e escassos, como o quinto elemento que se soma aos quatro que têm tradição no gênero. No contexto da Educação Social e da reflexão sobre os processos educativos e suas possibilidades disruptivas, com um foco no diálogo de saberes, trabalhou-se com uma amostra constituídapor duas escolas de arte urbana: AgroArte: Hip Hop Agrário e Escola Feminista. Foram utilizadas técnicas típicas da etnografia urbana: oficina de memória, entrevista em grupo e relatos de experiência. Entre os achados está a identificação de processos educativos que, em suas dimensões estética e política, conseguem produzir práticas, discursos, saberes, formas de se relacionamento, vínculos com o território e com a memória que estão gerando transformações em setores da periferia de Medellín, as quais se evidenciam no cotidiano dos territórios e na constituição de subjetividades emancipadas, que apostam à criação coletiva e à resistência cultural.
