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Los niños que usan Sistemas Aumentativos y Alternativos de Comunicación (SAAC) experimentan dificultades significativas en la producción del lenguaje complejo, en particular, para construir narraciones ficticias o personales. La aproximación socio-constructivista al desarrollo ha realizado un amplio aporte teórico que muestra el importante papel de las narrativas personales en el establecimiento de la identidad personal y social (Bruner, 2004). El presente estudio de caso analiza la producción lingüística en tres niños con parálisis cerebral usuarios de SAAC en sesiones de lectura compartida. Tres aspectos fundamentales son analizados: (a) las características del lenguaje de los niños en sus aspectos gramaticales, así como la complejidad semántica de los significados producidos; (b) las estrategias usadas por las maestras para fomentar la producción de lenguaje en lo/as niño/as y; (c) de qué forma los SAAC usados por los niños ayudaban o limitaban la producción lingüística. Nuestros hallazgos ilustran las dificultades enfrentadas por estos niños. En los tres casos, la producción se limita a oraciones extremadamente simples (en su gran mayoría monosílabos) y se observa falta de iniciativa en la toma de turnos durante la interacción. Los resultados apuntan a la necesidad de desarrollar una mejor implementación de las técnicas de elicitación narrativa por parte del interlocutor, teniendo en cuenta, además, las limitaciones intrínsecas de los SAAC.
Children users of Augmentative and Alternative Communication Systems (AACS) suffer from significant impairments in complex language production, in the construction of personal or fictional narratives. The socio-constructivist approach to development has supported the view that personal narratives are crucial for the construction of personal and social identity (Bruner, 2004). The present case study analyzes the linguistic production in three children with cerebral palsy users of AACS during shared reading sharing. Three main aspects of interactions are analyzed: (a) the characteristics of language produced by children, including grammatical and semantic complexity and lexical type, (b) the strategies used by teachers to encourage narrative production, and (c) how AACS are used to boost linguistic production. Our findings illustrate the difficulties faced by these children. In the three cases, linguistic production limits to extremely simple sentences (of one world in most cases) and a lack of children’s initiative is observed during interaction. The results points toward the need of developing a better implementation of bootstrapping technics for narrative elicitation, taking into account the intrinsic limitations of AACS.
As crianças que usam Sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (SCAA) enfrentam dificuldades significativas na produção de linguagem complexa, principalmente na construção de narrativas ficcionais ou pessoais. A abordagem sócio-construtivista do desenvolvimento deu uma ampla contribuição teórica que mostra o importante papel das narrativas pessoais no estabelecimento da identidade pessoal e social (Bruner, 2004). O presente estudo de caso analisa a produção linguística em três crianças com paralisia cerebral que usam SAAC em sessões de leitura compartilhada. Três aspectos fundamentais são analisados: (a) as características da linguagem infantil em seus aspectos gramaticais, bem como a complexidade semântica dos significados produzidos; (b) as estratégias utilizadas pelos professores para promover a produção de linguagem nas crianças e; (c) como os SAACs usados pelas crianças ajudaram ou limitaram a produção de idiomas. Nossos resultados ilustram as dificuldades enfrentadas por essas crianças. Nos três casos, a produção é limitada a frases extremamente simples (principalmente monossilábicas) e é observada falta de iniciativa em se revezar durante a interação. Os resultados apontam para a necessidade de desenvolver uma melhor implementação das técnicas de elicitação narrativa pelo interlocutor, levando também em consideração as limitações intrínsecas dos SAACs.