RESUMEN: A principios de 2020, el aislamiento obligatorio decretado en la Argentina colocó a las fuerzas de seguridad en un rol esencial. La relación policía/pandemia/confinamiento se arremolinó así en torno a dos polos diferenciados de sentido: uno que auguraba una policía del cuidado y otro que denunciaba la violencia policial. Este trabajo se adentra en este debate, con tres preocupaciones inseparables: ¿qué roles y prácticas policiales alientan estos escenarios actuales de crisis? ¿Qué enseñanzas nos dejan, de cara a su potencial reiteración? Pero, sobre todo, ¿qué datos locales y regionales iluminan y permiten reflexionar empírica y políticamente acerca de nuestras experiencias latinoamericanas específicas?
RESUMO: No início de 2020, o isolamento obrigatório decretado na Argentina colocou as forças de segurança num papel essencial. Assim, a relação polícia/pandemia/confinamento revoluteou em torno de dois polos diferenciados de sentido: um que augurava uma polícia do cuidado e outro que denunciava a violência policial. Este trabalho se encaixa nesse debate com três preocupações inseparáveis: quais papéis e práticas policiais promovem esses cenários atuais de crise? Quais ensinamentos nos deixam ante sua potencial reiteração? E, principalmente, quais dados locais e regionais iluminam e permitem refletir empírica e politicamente sobre nossas experiências latino-americanas?
ABSTRACT: The mandatory confinement decreed in Argentina in the early 2020s positioned the security forces as essential workers. The police/pandemic/confinement relationship thus revolved around two differentiated poles of meaning: one that heralded a police force that takes care of use and another that denounced police violence. This paper explores this debate on the basis of three inseparable concerns: the police roles and policing practices that encourage these current crisis scenarios; the lessons they teach us given their potential reiteration; and, above all, the local and regional data revealed that allow us to reflect empirically and politically on our specific Latin American experiences.