En este artículo presentamos un estudio de caso en una escuela secundaria emplazada en una Ciudad-Barrio de Córdoba Capital cuyos alumnxs constituyen, en su mayoría, la primera generación familiar en acceder, permanecer y egresar de la secundaria. Desde los aportes de la Teoría de la Regulación Social (Reynaud, 1997, 2003) procuramos dar cuenta de las dinámicas que atraviesan las políticas asociadas a la expansión de la Escolarización Secundaria Obligatoria (ESO) cuando llegan a la escuela y se traducen en crecimiento de la matrícula escolar y en luchas locales por mejorar las condiciones de escolarización del alumnado. Ante la reciente finalización del financiamiento de algunas políticas orientadas a garantizar la ESO proponemos, a modo de hipótesis, que en la escuela seleccionada la tensión entre el control por resultados y la autonomía escolar estaría profundizando el proceso de delegación de responsabilidad a la escuela sobre la escolarización de sectores vulnerados.
This article presents a case study in a secondary school located in a City - Neighborhood of Córdoba Capital whose students are, predominantly, the first generation of families to access, stay, and graduate from secondary school. From the contributions of Social Regulation Theory (Reynaud, 1997, 2003), this study accounts for the dynamics that cut across the policies associated with the expansion of compulsory secondary schooling (ESS) when they reach the school and translate into growth of school enrollment and struggles to improve the conditions of the students’ schooling. Given the recent loss of funding of some policies aimed at guaranteeing ESS, we hypothesize that in the selected school the tension between control of outcomes accountability for results and school autonomy would be deepening the process of delegating responsibility on the school over the schooling of vulnerable sectors.
No presente artigo apresentamos avanços de um estudo de caso desenvolvido em uma escola secundária localizada em uma Cidade-Bairro de Córdoba Capital, onde a maior parte dos alunos representa a primeira geração familiar no acesso, permanência e saída da escola secundária. A partir dos postulados da Teoria da Regulação Social (Reynaud, 1997, 2003) analisamos as dinâmicas que atravessam as políticas associadas à expansão da Escolarização Secundaria Obrigatória (ESO) quando se instalam na escola e se traduzem em crescimento da matrícula escolar e em conflitos locais por melhorar as condições de escolarização do alunado. Perante a finalização recente do financiamento de algumas políticas que estavam orientadas a garantir a ESO, propomos como hipótese que a tensão entre o controle por resultados e a autonomia escolar estaria aprofundando o processo de delegação de responsabilidades para a escola sobre a escolarização de sectores vulneráveis.