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Diversos académicos han analizado al linchamiento en América Latina como una respuesta al repunte de la inseguridad y del crimen en la región. Este artículo destaca corrientes históricas subterráneas más profundas detrás de tal práctica. Apoyándose en varios casos que tuvieron lugar en la Puebla post-revolucionaria, el artículo señala que en vez de una ausencia del Estado, los linchamientos expresaron reacciones de las comunidades a una presencia estatal que fue percibida como intrusa e ilegítima. Indica asimismo que los linchamientos emularon la brutalidad y visibilidad de formas de violencia extralegal perpetradas por funcionarios públicos a nivel local.
A number of scholars have analysed lynching in Latin America as a response to the recent upsurge in insecurity and crime in the region. This article turns our attention to historical and deeper socio-political undercurrents behind this practice. Drawing on several cases of lynching that took place in post-revolutionary Puebla, the article argues that, rather than signalling state absence, the occurrence of lynching expressed communities’ reactions towards a state presence that was perceived as intrusive and illegitimate. It furthermore shows that lynchings emulated the brutality and visibility of extralegal forms of violence perpetrated by public officials at the local level.
Segundo acadêmicos, linchamentos na América Latina são a resposta ao recente aumento da insegurança e do crime na região. Este artigo foca em aspectos históricos e sócio-políticos por trás desta prática. Baseando-se em múltiplos casos de linchamento ocorridos em Puebla pós-revolução, argumentamos que, ao invés de sinalizar uma ausência do Estado, a ocorrência de linchamentos expressou uma reação contra uma presença de Estado que era entendida como intrusiva e ilegítima. Além disso mostramos que linchamentos emularam a brutalidade e visibilidade de formas extralegais de violência perpetradas por oficiais públicos a nível local.
