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This article aims to discuss the role of social media challenges of unprecedented environmental crisis affecting contemporary society, through a conceptual debate about the news coverage surrounding the subject of the management of waste electrical and electronic equipments in the Brazilian scenario. Forward to current production and consumption patterns, inappropriate disposal of equipment such as mobile phones, televisions and computers increases environmental risks and public health risks, since such devices have, in their composition, heavy metals and toxic substances. Based on the analysis of journalistic articles published in two major newspapers in Brazil, Folha de São Paulo and O Estado de São Paulo, during 15 years between the Rio-92 and 2007, and it appears in practice that the mainstream press still has difficulties in dealing with the lack of certainties involving the environmental crisis. Learn how to deal with the scientific uncertainties, particularly those related with the risks arising from industrial activities and of contemporary production and consumption patterns, is one of the biggest challenge of society in general - and the media in particular. This is a fundamental step to advance the collective process of search for effective solutions to environmental problems at local, regional and global levels.
Este artigo visa discutir o papel social da mídia frente aos desafios da crise ambiental sem precedentes que atinge a sociedade contemporânea, por meio de um debate conceitual sobre a cobertura jornalística envolvendo a temática do gerenciamento dos resíduos eletroeletrônicos no cenário brasileiro. Frente aos atuais padrões de produção e consumo, o descarte inadequado de equipamentos como celulares, televisores e computadores aumenta os riscos ambientais e à saúde pública, já que tais aparelhos possuem, em sua composição, metais pesados e substâncias tóxicas. A partir da análise de textos jornalísticos publicados sobre o tema em dois jornais de circulação nacional do Brasil, a Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, ao longo de 15 anos, entre a Rio-92 e 2007, observa-se na prática que a grande imprensa ainda tem dificuldades em lidar com a falta de certezas diante da crise ambiental. Aprender a lidar com as incertezas científicas, principalmente as que envolvem os riscos decorrentes das atividades industriais e dos padrões de produção e consumo contemporâneos, é um dos maiores desafio da sociedade em geral - e da mídia em particular. Esse é um passo fundamental para que se possa avançar no processo coletivo de busca por soluções efetivas para os problemas ambientais nas esferas local, regional e global.
