Clesar Luiz Loch, Luciana Martins Amorim, Luciene Lehmkuhl
Este ensaio teórico busca suscitar algumas reflexões acerca do trabalho compreendido como elemento constitutivo do homem, porém, condicionado pela formação societal onde se insere. O trabalho pode ser concebido como fonte de criação, transformação e emancipação humana, como pode também assumir seus aspectos mais negativos, aqueles relacionados a tripalium. No modo de produção capitalista, onde o trabalho é concebido essencialmente como mero fator de produção, emergem suas conotações negativas. Por outro lado, princípios de modelos alternativos como o da economia solidária, de igualdade, de autonomia, por exemplo, podem representar um resgate da humanização do trabalho.