Este ensaio teórico busca suscitar algumas reflexões acerca do trabalho compreendido como elemento constitutivo do homem, porém, condicionado pela formação societal onde se insere. O trabalho pode ser concebido como fonte de criação, transformação e emancipação humana, como pode também assumir seus aspectos mais negativos, aqueles relacionados a tripalium. No modo de produção capitalista, onde o trabalho é concebido essencialmente como mero fator de produção, emergem suas conotações negativas. Por outro lado, princípios de modelos alternativos como o da economia solidária, de igualdade, de autonomia, por exemplo, podem representar um resgate da humanização do trabalho.