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Júlia Maria Soares Ferraz, Maria Caroline Santos Velozo, Daiane Dantas da Silva, José Lucas da Costa Campos, Niely Silva de Souza, Carlos Alberto da Silva Júnior, Alessandra Marcone Tavares Alves de Figueirêdo
O Ensino de Química, frequentemente, não desperta o interesse dos estudantes devido à falta de contextualização, especialmente no âmbito da Educação de Surdos. O presente trabalho tem como objetivo propor e avaliar abordagens pedagógicas para uma Educação Inclusiva em Química Verde, com ênfase na temática catálise, aplicando conceitos de sustentabilidade e reações químicas por meio de situações-problema. A pesquisa, de abordagem qualitativa e participante, foi realizada com uma turma do 4º ano do Curso Técnico Integrado em Controle Ambiental do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), composta por 38 estudantes, dos quais 3 eram alunas surdas. Para promover a acessibilidade, foi adotada a Metáfora da Bipirâmide Triangular (MBT), como modelo didático no planejamento e na execução das aulas de Química. Os resultados indicaram que a utilização de metodologias ativas, como a integração de situações-problema e o emprego de recursos audiovisuais, propiciou um aumento significativo no engajamento dos estudantes, promovendo uma compreensão contextualizda dos conceitos de sustentabilidade e inclusão. Conclui-se que práticas pedagógicas potencialmente inclusivas, integrando questões socioambientais, não apenas facilitam o processo de aprendizagem, mas também contribuem para a formação cidadã. Esta abordagem evidencia o potencial da Educação Inclusiva em Química Verde, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovendo um ensino inclusivo e contextualizado.
