Tras el fin de la Segunda Guerra Mundial, la segunda mitad del siglo XX trajo consigo, en primer lugar, el establecimiento de las disposiciones del General Agreement on Tariffs and Trade (GATT) en 1947 y los textos legales implementados durante sus rondas de negociación como ordenamiento jurídico y, en segundo lugar, la creación en 1995 de la Organización Mundial del Comercio (OMC) como organismo normativo central del comercio internacional. De este modo, la estrategia de apertura económica de los Estados se centra en la reducción del proteccionismo rampante, generalmente reflejado en las barreras arancelarias y no arancelarias como política de comercio exterior. Por lo tanto, el paradigma del GATT-OMC potencia los flujos comerciales entre países con la mayor libertad posible y contribuye al crecimiento económico y al desarrollo mundial. Asimismo, las disposiciones del GATT avalaron la creación de muchas tipologías diferentes de acuerdo comercial legitimadas por el artículo XXIV y la Cláusula de Habilitación de la Ronda de Tokio. En este sentido, los acuerdos comerciales internacionales tuvieron un notable crecimiento desde la creación de la OMC hasta la gran recesión de 2008. Sin embargo, resulta paradójico que esta aprobación dentro del paradigma GATT-OMC, en cuanto a la firma de estos acuerdos comerciales internacionales, tendiera a fortalecer el regionalismo como el camino fácil, dejando de lado la filosofía del multilateralismo de la OMC, donde precisamente los gobiernos miembros trataban de resolver las disputas comerciales a través de su marco legal, pero no de la ley específica de los acuerdos comerciales. De esta manera, esta investigación realiza un estudio descriptivo donde se demarcan los acuerdos comerciales con enfoque científico de investigación sociológica y se propone una pregunta fáctica para analizar el fenómeno. Por lo tanto, este trabajo sugiere que el marco legal actual en el paradigma gatt-omc no es dinámico hoy en día y empuja a los países a firmar acuerdos comerciales internacionales para promover el intercambio comercial y crear nuevas reglas que, a nivel multilateral, el GATT-OMC no desarrolla, por ausencia de voluntad política y por intereses particulares de algunos miembros de pleno derecho. Un escenario que solo parece socavar la OMC y empuja a los países a establecer reglas paralelas al modelo de multilateralismo tradicional, lo que da un papel más destacado al regionalismo.
After the end of the Second World War, the second half of the twentieth century brought in, one the one hand, the establishment of GATT provisions in 1947 and the legal texts implemented during its negotiation rounds as a regulatory framework, and on the other hand, the creation in 1995 of the WTO as the central normative entity for international trade. In this way, the states' economic opening strategy focuses on reducing rampant protectionism, usually reflected in tariff barriers and non-tariff barriers as foreign trade policy. Therefore, the GATT-WTO paradigm enhances trade flows between countries as freely as possible, contributing to economic growth and world development. Likewise, the GATT provisions endorsed the creation of many different typologies of trade agreements legitimated by its article XXIV and the Enabling Clause of the Tokyo Round. In this sense, the international trade agreements had a notable growth since the WTO establishment until the Great Recession in 2008. However, it is paradoxical that this approval from the GATT-WTO paradigm regarding the signing of these international trade agreements strengthen regionalism as the easy path, leaving out the multilateralism philosophy of the WTO, where precisely member governments try to solve the trade disputes through its legal framework but not through specific law from trade agreements. In this manner, this research carries out a descriptive study where trade agreements are marked adopting the sociological research scientific approach where a factual question is proposed to analyze the phenomenon. Hence, this paper suggests that the current legal framework in the GATT-WTO paradigm is not dynamic nowadays, pushing countries to sign international trade agreements for promoting commercial exchange and create new rules that, at the multilateral level, the GATT-WTO do not develop for political will absence and particular interests of some full members. A scenario that merely seems to undermine the WTO pushing countries to make parallel rules apart from the traditional multilateralism model giving a more prominent role to regionalism.
Após o final da Segunda Guerra Mundial, a segunda metade do século XX trouxe consigo, em primeiro lugar, o estabelecimento das disposições do GATT em 1947 e os textos legais implementados durante suas rodadas de negociação como sistema jurídico e, em segundo lugar, a criação em 1995 da OMC como o órgão regulador central do comércio internacional. Dessa forma, a estratégia de abertura econômica dos estados se concentra na redução do protecionismo desenfreado, geralmente refletido em barreiras tarifárias e não tarifárias como política de comércio exterior. Portanto, o paradigma GATT-OMC promove fluxos comerciais entre os países com a maior liberdade possível, contribuindo para o crescimento econômico e o desenvolvimento mundial. Da mesma forma, as disposições do GATT endossaram a criação de muitas tipologias diferentes de acordos comerciais legitimados pelo artigo XXIV e pela Cláusula de Habilitação da Rodada de Tóquio. Nesse sentido, os acordos comerciais internacionais tiveram um crescimento notável desde a criação da OMC até a Grande Recessão de 2008. No entanto, é paradoxal que essa aprovação dentro do paradigma GATT-OMC, em termos da assinatura desses acordos comerciais internacionais, tendesse a fortalecer o regionalismo como o caminho mais fácil, deixando de lado a filosofia do multilateralismo da omc, onde os governos membros tentavam resolver disputas comerciais por meio de seu arcabouço legal, mas não por meio da lei específica de acordos comerciais. Dessa forma, esta pesquisa realiza um estudo descritivo onde os acordos comerciais são marcados pela adoção da abordagem científica da pesquisa sociológica onde se propõe uma questão factual para analisar o fenômeno. Portanto, este trabalho sugere que o atual arcabouço legal no paradigma GATT-OMC não é hoje dinâmico, levando os países a assinar acordos comerciais internacionais para promover o comércio e criar regras que, no âmbito multilateral, o GATT-OMC não desenvolve devido à falta de vontade política e interesses particulares de alguns membros de pleno direito. Um cenário que só parece minar a OMC ao pressionar os países a fazerem regras paralelas ao modelo tradicional de multilateralismo, dando um papel mais proeminente ao regionalismo.