Benjamin Flores (1872–1950) buscó promover condiciones de existencia y trabajo para la sociedad de Belo Horizonte en la primera mitad del siglo XX. Sus acciones incluyeron una escuela profesional para mujeres cuando esta ciudad se abrió a un mayor rendimiento y la producción social de las mujeres en la esfera pública. Su acción fue avanzada en su tiempo y derivada de un proceso de autoconciencia de su realidad social. Este artículo se centra en su trabajo para reconocer en sus acciones antecedentes de su proyecto educativo, basado en cartas, periódicos, documentación escolar, entrevistas y fotografías, analizados con una mirada histórica dialéctica en busca de continuidades y permanencia, convergencias y contradicciones, coherencia y fragmentación. Los resultados revelan a un hombre de sensibilidad con respecto a las demandas sociales que buscó actuar en varios casos como agente público y, sobre todo, como maestro que entendía la enseñanza en sus diversas facetas.
Benjamin Flores (1872–1950) searched to promote conditions of existence and work for Belo Horizonte city society in the first half of the twentieth century. His actions included a professional school for women when this city opened up to a greater feminine social performance and production in the public sphere. His action may be seen as ahead his time and matted in a process of self-awareness of his social reality. This article focuses on his professional performance to recognize in his actions antecedents of his educational project. It is based on letters, newspapers, school bookkeeping, interviews and photographs, read with a historical-dialectic gaze looking for continuities and permanence, convergences and contradictions, coherence and fragmentation. Results reveal a man of sensibility regarding the social demands that sought to act in various instances as a public agent and, above all, as a teacher who understood teaching in his various facets.
Benjamin Flores (1872–1950) se empenhou em promover condições de existência e trabalho à sociedade de Belo Horizonte na primeira metade do século XX. Suas iniciativas incluem uma escola profissional para mulheres, quando a urbe se abria a uma atuação e produção social feminina maior na esfera pública. Tal ação pode ser vista como à frente de seu tempo, maturada num processo de autoconscientização de sua realidade social. Esse artigo incide na atuação profissional de Flores para reconhecer, em sua conduta, antecedentes de seu projeto educacional, com base em cartas, jornais e escrituração escolar, entrevistas e fotografias, fontes lidas com um olhar de intenção histórico-dialética para ver continuidades e permanências, convergências e contradições, coerência e fragmentação. Os resultados apontam como homem de sensibilidade quanto às demandas sociais que buscou atuar em instâncias variadas como agente público e, sobretudo, como professor que entendeu o ensino em suas várias facetas.