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En este artículo se analizan la trayectoria y el comportamiento de empresas dedicadas a la obtención de variedades para el cultivo de soja, el lugar que ocupan en relación con otros actores de la cadena, así como las tensiones que ello supone. Algunos rasgos destacados de estas empresas son su reciente expansión transnacional y utilización estratégica de las particularidades de los diferentes contextos institucionales. A la par evolucionaron hacia formas societarias más complejas, que priorizan la apropiación de beneficios y no descartan la relocalización de las inversiones. Se exploran también las formas de inclusión de otros actores en los espacios locales y las redes internas conformadas para la producción y venta de semillas, poniéndose de manifiesto su capacidad para redefinir sus vínculos en función de sus necesidades, que difiere de las relaciones que establecen con las empresas proveedoras de eventos transgénicos. A su vez las diferentes posiciones en el campo se traducen en diferentes intereses y visiones en el conflicto por la apropiación de las rentas generadas por la actividad.
This paper discusses the past performance and behaviour of companies dedicated to the obtainment of varieties for soybean cultivation, as well as the place they occupy in relation to other actors of the chain and the tensions involved. Some prominent features of these companies are their recent transnational expansion and their strategic use of the particularities of institutional contexts. They have also evolved into more complex organizational forms that prioritize the appropriation of profits and do not rule out the relocation of investments. This paper also explores the inclusion of other actors in local spaces and the networks created for the production and sale of seeds, highlighting their ability to redefine their relationships based on their needs, a feature that differs from the relationships they establish with the firms that provide transgenic events. These different positions on the field translate into different interests and positions in the conflict for the appropriation of profits generated by this activity.
Neste artigo são analisadas a trajetória e o comportamento de empresas dedicadas à obtenção de variedades para a cultura de soja, o lugar que elas ocupam em relação a outros atores da cadeia, bem como as tensões que isto supõe. Alguns traços salientes destas empresas são sua recente expansão transnacional e a utilização estratégica das particularidades dos diferentes contextos institucionais. Junto com isso, elas evoluíram para formas societárias mais complexas, que priorizam a apropriação de benefícios e não descartam a realocação de investimentos. Também são exploradas as formas de inclusão de outros atores nos espaços locais e as redes internas conformadas para a produção e venda de sementes, evidenciando sua capacidade para redefinir seus vínculos em função de suas necessidades, diferentes das relações estabelecidas com empresas fornecedoras de eventos transgênicos. Ao mesmo tempo, as diferentes posições no campo são traduzidas em diferentes interesses e visões no conflito pela apropriação da renda gerada pela atividade.
