Argentina
Colombia
Colombia
En este artículo nos dedicamos al análisis del anime Psycho-pass (Gen Urobuchi, 2012). Esta obra, ambientada en el Tokio del siglo XXII, nos presenta un gobierno que ha logrado acabar prácticamente con todo el crimen de Japón con base a la utilización del perfilamiento masivo de las conciencias de los ciudadanos del país. Todo esto, por medio de una misteriosa Inteligencia Artificial denominada Sistema Sybil. Evaluamos los puntos de vista por los que este mundo ficticio puede ser visto como una típica distopía cyberpunk o como una utopía burocrática, usando los argumentos de sus propios personajes. Igualmente, atenderemos al lugar en el que un canon de justicia preventiva puede dar lugar tanto al cumplimiento de los objetivos más profundos de toda administración gubernamental estatal, como a una legítima desobediencia con base al valor de la libertad.
In this article, we analyze the anime Psycho-pass (Gen Urobuchi, 2012). This work, set in 22nd-century Tokyo, presents a government that has managed to eradicate virtually all crime in Japan by utilizing mass profiling of the consciences of the country's citizens. All of this is done through a mysterious Artificial Intelligence called the Sybil System. We evaluate the perspectives from which this fictional world can be seen as a typical cyberpunk dystopia or as a bureaucratic utopia, using the arguments of its own characters. We will also consider where a canon of preventive justice can lead both to the fulfillment of the deepest objectives of any state government administration and to legitimate disobedience based on the value of freedom.
Neste artigo, analisamos o anime Psycho-pass (Gen Urobuchi, 2012). Ambientada na Tóquio do século XXII, a obra apresenta um governo que conseguiu erradicar praticamente toda a criminalidade no Japão, utilizando a análise em massa da consciência dos cidadãos do país. Tudo isso é feito por meio de uma misteriosa Inteligência Artificial chamada Sistema Sybil. Avaliamos as perspectivas pelas quais esse mundo fictício pode ser visto como uma distopia cyberpunk típica ou como uma utopia burocrática, utilizando os argumentos de seus próprios personagens. Também consideraremos como um cânone de justiça preventiva pode levar tanto à realização dos objetivos mais profundos de qualquer administração governamental estatal quanto à desobediência legítima com base no valor da liberdade.