The article aims to discuss how collaborative research practices can contribute to the construction of feminist methodological horizons in law and vice versa. The study adopts a qualitative feminist approach by surveying academic works in databases. It is clear that there are few studies that assume a feminist and collaborative proposal in law. It is essential that legal feminisms be not only a sophisticated critique of law, but a practice committed to the radical transformation of justice, that listens, dialogues and feeds on insurgent experiences outside the walls of academia. The valorization of dialogue and the joint construction of different knowledge promotes a legal science that is more committed to social justice, sensitive to inequalities and open to the plurality of voices and listening. A research practice that recognizes its privileges needs to create ways to break down systematically imposed barriers and build new networks and horizons.
O artigo tem como objetivo discutir de que forma as práticas colaborativas de pesquisa podem contribuir para a construção de horizontes metodológicos feministas no direito e vice-versa. O estudo adota uma abordagem qualitativa feminista com levantamento de trabalhos acadêmicos nacionais em bases de dados. Verifica-se que são poucos os estudos que se assumem como uma proposta feminista e colaborativa no direito. É fundamental que os feminismos jurídicos sejam não apenas uma crítica sofisticada ao direito, mas uma prática comprometida com a transformação radical da justiça, que escute, dialogue e se alimente das experiências insurgentes fora dos muros da academia. A valorização do diálogo e da construção conjunta de diferentes saberes promove uma ciência jurídica mais comprometida com a justiça social, sensível às desigualdades e aberta à pluralidade de vozes e escutas. Uma atuação de pesquisa que reconhece seus privilégios, precisa criar formas de romper as barreiras sistematicamente impostas e construir novas redes e horizontes.