Andrew Sousa dos Reis, Aurea Lívia Silva Vasconcelos, Klycia Kellem Cardoso Assunção, Maurício Gamboa da Silva, Mônica da Silva Pinheiro Pinho, Melina Laise Nascimento dos Santos, Jason Silva de Almeida Júnior
Introdução: Policiais militares e demais profissionais de segurança pública têm grande potencial de sofrer lesões musculares devido a sua rotina de treinamentos e trabalho. Assim, a fisioterapia possui um papel fundamental na promoção, manutenção e reabilitação destes profissionais. Objetivo: Analisar a característica do perfil clínico e epidemiológico dos policiais militares na cidade de Santarém-Pará. Métodos: Amostra constituída por 53 prontuários de policiais militares, entre 27 e 50 anos. As variáveis analisadas foram: gênero, idade, diagnóstico clínico, queixas, segmentos acometidos, entre outros. Resultados: A média de idade da amostra foi de 39,1 ± 7,2 anos, predominando o gênero masculino (86,8%), diagnóstico clínico de distensão muscular (13%), discopatia (10%) e lombalgia (10%). A queixa principal prevaleceu como dor na coluna lombar (33,9%), sendo mais acometido, 18,9% realizaram cirurgias, 11,3% foram encaminhados de forma tardia para a fisioterapia, após um mês de realização da cirurgia. O número de sessões solicitadas, em média, foi de 15,3 ± 4,9, contudo, a média de sessões realizadas é de 9,2 ± 7,0. Quanto à realização de atividade física, 43,4% da amostra são fisicamente ativas e 70 % dos participantes apresentam algum tipo de comorbidade. Conclusão: Considerando a amostra, predominou o gênero masculino, com idade entre 31 a 40 anos, diagnóstico de distensão muscular, seguido de discopatia e lombalgia, sendo a dor lombar a principal queixa álgica, e elevada prevalência de comorbidades. É possível aprimorar e desenvolver protocolos especializados para o tratamento fisioterapêutico.