Introdução: Policiais militares e demais profissionais de segurança pública têm grande potencial de sofrer lesões musculares devido a sua rotina de treinamentos e trabalho. Assim, a fisioterapia possui um papel fundamental na promoção, manutenção e reabilitação destes profissionais. Objetivo: Analisar a característica do perfil clínico e epidemiológico dos policiais militares na cidade de Santarém-Pará. Métodos: Amostra constituída por 53 prontuários de policiais militares, entre 27 e 50 anos. As variáveis analisadas foram: gênero, idade, diagnóstico clínico, queixas, segmentos acometidos, entre outros. Resultados: A média de idade da amostra foi de 39,1 ± 7,2 anos, predominando o gênero masculino (86,8%), diagnóstico clínico de distensão muscular (13%), discopatia (10%) e lombalgia (10%). A queixa principal prevaleceu como dor na coluna lombar (33,9%), sendo mais acometido, 18,9% realizaram cirurgias, 11,3% foram encaminhados de forma tardia para a fisioterapia, após um mês de realização da cirurgia. O número de sessões solicitadas, em média, foi de 15,3 ± 4,9, contudo, a média de sessões realizadas é de 9,2 ± 7,0. Quanto à realização de atividade física, 43,4% da amostra são fisicamente ativas e 70 % dos participantes apresentam algum tipo de comorbidade. Conclusão: Considerando a amostra, predominou o gênero masculino, com idade entre 31 a 40 anos, diagnóstico de distensão muscular, seguido de discopatia e lombalgia, sendo a dor lombar a principal queixa álgica, e elevada prevalência de comorbidades. É possível aprimorar e desenvolver protocolos especializados para o tratamento fisioterapêutico.