Brasil
In this text, I analyze the case of missing prisoners from the Alcaçuz Penitentiary (RN), in 2017. To this end, I follow the official communication between the National Mechanism for the Prevention and Combat of Torture (MNPCT) and the state institutions in Rio Grande do Norte (Ministério State public, State Judiciary and Executive branch bodies) that took place between January 2017 and November 2018. I intend to understand how bureaucratic practice disputes the naming of the phenomenon of disappearance of prisoners as a public cause and how it produces the management of disappearances. Inspired by the ethnography of documents, I take documents into account in their time, form, aesthetics and content.
Neste texto analiso o caso dos presos desaparecidos da Penitenciária de Alcaçuz (RN), em 2017. Para tanto, sigo a comunicação oficial entre o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) e as instituições estatais no Rio Grande do Norte (Ministério Público estadual, Poder Judiciário estadual e órgãos do Poder Executivo) ocorridas entre janeiro de 2017 e novembro de 2018. Pretendo compreender de que modo a prática burocrática disputa a nomeação do fenômeno do desaparecimento de presos como causa pública e como produz a gestão dos desaparecimentos. Inspirada pela etnografia de documentos, levo em conta os documentos em seu tempo, forma, estética e conteúdo.