Laudinéia Maria Neves Dias Rúdio, Alexsandro Broeto Rudio, Evaristo Fernandes de Almeida, Miriam Batista da Silva, Roberto Carlos Cipriani, Antonio Marcos de Jesus, Orlene Serqueira Silva, Alessandra Barboza Barros Almeida, Daniel do Nascimento Silva, Otávio Pinetti Monteiro, Simone Nunes Matias de Almeida
O artigo discute as metodologias inov-ativas na educação contemporânea, conceito que integra inovação e ação pedagógica significativa. Esse tema se mostra relevante diante das transformações do século XXI, que exigem modelos educacionais mais inclusivos, interativos e centrados no estudante. O objetivo é analisar criticamente quatro categorias de metodologias inov-ativas — ativas, ágeis, imersivas e analíticas —, abordando seus fundamentos teóricos, aplicações práticas, desafios e contribuições para a docência. Trata-se de uma revisão teórico-conceitual fundamentada em autores como Filatro, Cavalcanti, Moran, Valente, entre outros. As metodologias ativas valorizam o protagonismo estudantil por meio de estratégias como ABP, PBL e sala de aula invertida. As metodologias ágeis, inspiradas em abordagens como Design Thinking, propõem práticas colaborativas e flexíveis. As imersivas utilizam tecnologias como realidade virtual e gamificação para promover engajamento. Já as analíticas fazem uso de dados educacionais para personalizar o ensino e apoiar a tomada de decisões pedagógicas. O artigo não se limita à descrição dessas abordagens, mas analisa criticamente os obstáculos à sua implementação, como a falta de formação docente, limitações de infraestrutura e o uso acrítico da tecnologia. Também aponta a importância de uma integração estratégica entre essas metodologias, formando um ecossistema educacional mais coerente e responsivo. Conclui-se que tais práticas, quando aplicadas com intencionalidade e sensibilidade ao contexto, podem contribuir significativamente para a transformação da educação e para o avanço de pesquisas futuras.