Madrid, España
Star supone un ejemplo de publicación desde la que se contribuye a exponer críticas cinematográficas de cine underground, así como de prácticas emergentes de trabajos audiovisuales cuya distribución es minoritaria o desconocida para el contexto social de la transición que vive España. A su vez, dicha revista establece un puente para el asentamiento de las nuevas formas de entender la efervescencia de corrientes cinematográficas que, junto a otros fenómenos subculturales y contraculturales como el cómic, la música o los fanzines, comienzan a adquirir cierto interés en el adentramiento hacia nuevos ámbitos vanguardistas de las industrias culturales. El presente artículo pretende indagar las temáticas, autores y críticos cinematográficos que apostaron por visibilizar estas corrientes fílmicas en un proceso de legitimación social y cultural. Para ello se ha realizado una búsqueda a través de todos los números de la revista con el propósito de ofrecer desde una perspectiva de contenido las películas, directores y tendencias que se dieron a conocer, así como a las personas que firmaban dichas críticas. Del mismo modo, se establece un vínculo con el contexto histórico marcado entre los años 1974 y 1980, franja que abarca la publicación y que coincide con un momento particular de efervescencia para las publicaciones marginales, subculturales y contraculturales dentro de la transición democrática, desde el final del denominado aperturismo o tardofranquismo hasta los principios del asentamiento de la democracia en España.
Star is an example of a publication that contributes to exposing cinematographic critiques of underground cinema, as well as emerging practices of audiovisual works whose distribution is minority or unknown for the social context of the transition that Spain is experiencing. At the same time, this magazine establishes a bridge for the establishment of new ways of understanding the effervescence of cinematographic currents that, together with other subcultural and countercultural phenomena such as comics, music or fanzines, are beginning to acquire a certain interest in the entry into new avant-garde areas of the cultural industries. This article aims to investigate the themes, authors and film critics who were committed to making these film currents visible in a process of social and cultural legitimation. To do so, a search has been carried out through all the issues of the magazine with the purpose of offering from a content perspective the films, directors and trends that were made known, as well as the people who signed these critiques. Similarly, a link is established with the historical context between the years 1974 and 1980, a period covered by the publication and which coincides with a particular moment of effervescence for marginal, subcultural and countercultural publications within the democratic transition, from the end of the so-called openness or late Francoism to the beginnings of the establishment of democracy in Spain.
Star é um exemplo de publicação que contribui para expor a crítica cinematográfica do cinema underground, bem como práticas emergentes de obras audiovisuais cuja distribuição é minoritária ou desconhecida para o contexto social de transição que atravessa Espanha. Ao mesmo tempo, esta revista estabelece uma ponte para o estabelecimento de novas formas de compreensão da efervescência das correntes cinematográficas que, juntamente com outros fenómenos subculturais e contraculturais como a banda desenhada, a música ou os fanzines, começam a adquirir um certo interesse na entrada em novas áreas vanguardistas das indústrias culturais. Este artigo tem como objetivo investigar os temas, autores e críticos de cinema que buscaram tornar visíveis essas correntes cinematográficas num processo de legitimação social e cultural. Para isso, foi realizada uma pesquisa em todos os números da revista com o objetivo de oferecer, do ponto de vista do conteúdo, os filmes, diretores e tendências que foram divulgados, bem como as pessoas que assinaram essas resenhas. Da mesma forma, estabelece-se uma ligação com o contexto histórico marcado entre os anos de 1974 e 1980, período que abrange a publicação e que coincide com um momento particular de efervescência das publicações marginais, subculturais e contraculturais no âmbito da transição democrática, desde o fim da chamada abertura ou franquismo tardio até aos primórdios do estabelecimento da democracia em Espanha.