Brasil
Este artículo reflexiona sobre la implantación de la Nueva Escuela Secundaria (NES) en Santa Catarina (SC), analizando los procesos de estandarización, alineamiento y control de la formación y el trabajo docente establecidos a través de la asociación entre la Secretaría de Estado de Educación y el Instituto Iungo. En este contexto, se destacan las exigencias neoliberales y el proceso de corporativización de la educación en Santa Catarina, entendiendo cómo se estructuran la formación y el trabajo docente en este ámbito. Los análisis se basaron en los documentos que implementaron el NES en Santa Catarina, así como en entrevistas semiestructuradas a profesores de una escuela pública del oeste catarinense, con el fin de evaluar los entendimientos y malentendidos durante la implementación del NES-SC, y recuperar las voces de estos educadores sobre la configuración de la formación y el trabajo docente frente a la empresarialización de la educación catarinense. Los resultados muestran que el NES-SC ha intensificado el proceso de empresarialización de la educación en el estado, modificando la formación y el trabajo docente, que se ha transformado para satisfacer las políticas educativas neoliberales impregnadas en la contrarreforma. Esto enfatiza la necesidad de resistir a la falta de profesionalización de la enseñanza, garantizando condiciones adecuadas para la formación teórica y práctica, entendiendo que la formación docente es un campo de disputa.
This article reflects on implementing the New High School (NHS) in Santa Catarina (SC), analyzing the processes of standardization, alignment, and control of teacher training and work established through the partnership between the State Department of Education and the Iungo Institute. In this context, the neoliberal demands and the process of corporatization of education in Santa Catarina are highlighted, understanding how teacher training and work are structured in this field. The analysis was based on the documents that implemented the NEM in Santa Catarina, as well as semi-structured interviews with teachers from a public school in the west of the state, to assess the understandings and misunderstandings during the implementation of the NHS-SC, and to recall the voices of these educators regarding the configuration of teacher training and work in the face of the entrepreneurialization of Santa Catarina education. The results show that the NHS-SC has intensified the process of entrepreneurialization of education in the state, changing teacher training and work, which has been transformed to satisfy the neoliberal educational policies impregnated in the counter-reform. It should be emphasized that it is necessary to resist the de-professionalism of the teaching profession, ensuring adequate conditions for theoretical and practical training, and understanding that teacher training is a field of dispute.
Este artigo reflete sobre a implementação do Novo Ensino Médio (NEM) em Santa Catarina (SC), analisando-se os processos de padronização, de alinhamento e de controle da formação e do trabalho docente estabelecido a partir da parceria da Secretaria do Estado da Educação com o Instituto Iungo. Destacam-se, nesse contexto, as demandas neoliberais e o processo de empresariamento da educação catarinense, compreendendo como se estrutura a formação e o trabalho docente nesse campo. As análises foram feitas com base nos documentos que implementaram o NEM em SC, além de entrevistas semiestruturadas feita a docentes de uma escola pública do Oeste catarinense, a fim de avaliar as compreensões e as incompreensões durante a implementação do NEM-SC, resgatando na voz desses educadores no que se refere à configuração da formação e do trabalho docente diante do empresariamento da educação catarinense. Como resultados, verificou-se que o NEM-SC intensificou o processo de empresariamento da educação nesse estado, modificando a formação e o trabalho docente, que vem sendo transformado para satisfazer as políticas educacionais neoliberais impregnadas na contrarreforma. Ressalta-se, diante disso, que é preciso resistir ao desprofissionalismo do magistério, assegurando condições adequadas para a formação teórica e prática, entendendo que a formação docente é um campo de disputa.