Michely Queiroz de Lima Menezes, José Luiz Alves, Juçara Aguiar Guimarães Silva, Eliana Maria de Sousa Lima e Sousa, Gilmar da Silva Araújo, Maria Lucivany Ferreira de Castro, Bianca Monção Lopes, Alisson Carlos de Magalhães Couto, Patrícia Karolaine Domingues Amaral, Lorrayne Stephane dos Reis Adolfo, Andreia dos Santos Machado Alcântara, Mirian Roberta dos Santos Fujiyoshi
O presente estudo tem como objetivo investigar o papel do professor de educação infantil na detecção precoce de necessidades especiais, enfatizando a importância da formação continuada e das práticas pedagógicas adotadas no contexto escolar. A pesquisa se justifica pela necessidade de compreender como os educadores podem identificar, desde os primeiros anos de escolarização, sinais de dificuldades nas crianças, contribuindo para uma intervenção precoce mais eficaz. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica de estudos e teorias relevantes sobre o desenvolvimento infantil, educação inclusiva e identificação de necessidades especiais. A análise dos resultados revelou que, embora muitos professores possuam uma boa compreensão sobre o desenvolvimento infantil, a falta de formação específica sobre as necessidades especiais limita a eficácia da detecção precoce. Além disso, a prática pedagógica mais eficiente depende da observação contínua e da colaboração entre educadores, familiares e profissionais de saúde. Constatou-se também que a criação de ambientes inclusivos e a adaptação do currículo são essenciais para o sucesso na detecção das necessidades especiais. A conclusão deste estudo reforça a importância de políticas públicas que incentivem a capacitação docente e o trabalho interdisciplinar para garantir uma educação inclusiva de qualidade desde os primeiros anos escolares. A pesquisa contribui para o avanço do conhecimento no campo da educação infantil e aponta direções para futuras investigações na área.