Elisabete Soares de Santana, Lorena Brinhole Teodoro dos Reis, Ester Monteiro Sousa, Nelson Pinto Gomes, Rodrigo Daniel Zanoni, José Matheus Macedo Torquato de Siqueira, Eduardo Venâncio Teixeira, Anacleto Fernando Liporaci Hilário, Marcio Eduardo Queiroz Tavares Martins, Kevin Melgaço da Costa
A nanotecnologia tem se destacado no tratamento do câncer, oferecendo vantagens como a melhoria da biodisponibilidade dos fármacos, redução de efeitos colaterais e tratamentos mais personalizados. O uso de nanopartículas permite uma entrega precisa dos medicamentos, atingindo diretamente as células tumorais e minimizando o impacto nas células saudáveis. Essa abordagem aumenta a eficácia das terapias, principalmente no tratamento de cânceres resistentes às terapias convencionais. A liberação controlada de fármacos por nanopartículas otimiza o tratamento, possibilitando doses mais baixas e ação terapêutica contínua. A funcionalização das nanopartículas, com ligantes específicos, permite o direcionamento preciso para as células tumorais, reduzindo a toxicidade dos tratamentos convencionais, como a quimioterapia. Além disso, a combinação de diferentes modalidades terapêuticas, como quimioterapia, imunoterapia e radioterapia, em uma única plataforma de nanopartículas tem mostrado ser eficaz na melhoria das respostas terapêuticas e no combate à resistência tumoral. Apesar dos avanços, a aplicação clínica das nanopartículas enfrenta desafios, como a produção em larga escala, a garantia de segurança e a estabilidade a longo prazo. A escalabilidade da fabricação, a qualidade e a biocompatibilidade das nanopartículas ainda precisam ser aprimoradas para que essas terapias se tornem acessíveis e seguras. A pesquisa contínua é essencial para superar esses obstáculos e permitir que a nanotecnologia revolucione o tratamento do câncer, proporcionando terapias mais eficazes e com menos efeitos colaterais.