A nanotecnologia tem se destacado no tratamento do câncer, oferecendo vantagens como a melhoria da biodisponibilidade dos fármacos, redução de efeitos colaterais e tratamentos mais personalizados. O uso de nanopartículas permite uma entrega precisa dos medicamentos, atingindo diretamente as células tumorais e minimizando o impacto nas células saudáveis. Essa abordagem aumenta a eficácia das terapias, principalmente no tratamento de cânceres resistentes às terapias convencionais. A liberação controlada de fármacos por nanopartículas otimiza o tratamento, possibilitando doses mais baixas e ação terapêutica contínua. A funcionalização das nanopartículas, com ligantes específicos, permite o direcionamento preciso para as células tumorais, reduzindo a toxicidade dos tratamentos convencionais, como a quimioterapia. Além disso, a combinação de diferentes modalidades terapêuticas, como quimioterapia, imunoterapia e radioterapia, em uma única plataforma de nanopartículas tem mostrado ser eficaz na melhoria das respostas terapêuticas e no combate à resistência tumoral. Apesar dos avanços, a aplicação clínica das nanopartículas enfrenta desafios, como a produção em larga escala, a garantia de segurança e a estabilidade a longo prazo. A escalabilidade da fabricação, a qualidade e a biocompatibilidade das nanopartículas ainda precisam ser aprimoradas para que essas terapias se tornem acessíveis e seguras. A pesquisa contínua é essencial para superar esses obstáculos e permitir que a nanotecnologia revolucione o tratamento do câncer, proporcionando terapias mais eficazes e com menos efeitos colaterais.