Daniel Asaph Guimarães de Castro, Heloísa Philipino Takada, Taynara Fonseca Abreu, Aldiro Pinheiro da Mota Júnior, Hellen Cristina Espíndola Bragança de Castro, Glimon Antônio Guimarães Copetti, Naiana Mota Buges, Patrícia Sardinha Leonardo Lopes Martins
Nas últimas décadas, a educação, particularmente no ensino superior, vêm passando por processos de modernização, buscando adequar-se às demandas de uma geração crescentemente conectada e habilidosa no manejo de novas tecnologias. As metodologias tradicionais de ensino, fundamentadas em modelos rígidos e centradas na transmissão de conteúdos, têm gradativamente cedido espaço às abordagens orientadas por competências, favorecendo a formação de profissionais mais bem preparados para o contexto atual. Nesse cenário, os jovens, habituados a ambientes dinâmicos e interativos, demandam estratégias de aprendizado que promovam maior engajamento e autonomia no processo educativo. Visto isso, objetiva-se analisar o uso de métodos de gamificação no ensino brasileiro da medicina, elucidando seus atributos e competências como ferramenta educacional. Para isso, foi elaborada uma revisão integrativa de literatura realizada a partir de pesquisa eletrônica nas bases de dados Google Scholar, ERIC (Education Resources Information Center) e SciELO - Brasil, resultando na seleção de sete artigos nacionais. Logo, as literaturas selecionadas apontam os jogos educativos como eficazes no ensino-aprendizagem, promovendo um impacto positivo nos estudantes envolvidos, destacando a gamificação como uma abordagem inovadora que supera o modelo tradicional de ensino. Conclui-se que a utilização de jogos como metodologia ativa no ensino da medicina se mostra inovadora e eficaz, promovendo engajamento e desenvolvimento de competências essenciais, mas as críticas sobre a dinâmica de grupo destacam a necessidade de equilibrar competitividade e colaboração, evidenciando também a importância de novas implementações dessas metodologias nos cursos de medicina.