Nas últimas décadas, a educação, particularmente no ensino superior, vêm passando por processos de modernização, buscando adequar-se às demandas de uma geração crescentemente conectada e habilidosa no manejo de novas tecnologias. As metodologias tradicionais de ensino, fundamentadas em modelos rígidos e centradas na transmissão de conteúdos, têm gradativamente cedido espaço às abordagens orientadas por competências, favorecendo a formação de profissionais mais bem preparados para o contexto atual. Nesse cenário, os jovens, habituados a ambientes dinâmicos e interativos, demandam estratégias de aprendizado que promovam maior engajamento e autonomia no processo educativo. Visto isso, objetiva-se analisar o uso de métodos de gamificação no ensino brasileiro da medicina, elucidando seus atributos e competências como ferramenta educacional. Para isso, foi elaborada uma revisão integrativa de literatura realizada a partir de pesquisa eletrônica nas bases de dados Google Scholar, ERIC (Education Resources Information Center) e SciELO - Brasil, resultando na seleção de sete artigos nacionais. Logo, as literaturas selecionadas apontam os jogos educativos como eficazes no ensino-aprendizagem, promovendo um impacto positivo nos estudantes envolvidos, destacando a gamificação como uma abordagem inovadora que supera o modelo tradicional de ensino. Conclui-se que a utilização de jogos como metodologia ativa no ensino da medicina se mostra inovadora e eficaz, promovendo engajamento e desenvolvimento de competências essenciais, mas as críticas sobre a dinâmica de grupo destacam a necessidade de equilibrar competitividade e colaboração, evidenciando também a importância de novas implementações dessas metodologias nos cursos de medicina.