Granada, España
Uno de los aspectos centrales —tanto de las bases teóricas como de las prácticas de aula— de la educación literaria es la atención a los mecanismos que contribuyen a la construcción de significados de lo leído. Los estudios sobre las aportaciones de trabajar con distintas versiones de cuentos populares apuntan a que el diálogo entre textos contribuye al desarrollo de la competencia literaria en la infancia. Nuestra investigación, con diseño cualitativo de corte etnográfico, se realizó en un grupo-clase de 35 escolares colombianos de 6-7 años. Su objetivo es indagar sobre los efectos del juego palimpséstico genettiano en la competencia literaria, que abarca la habilidad del pensamiento crítico de niños de 6-7 años, a partir de la lectura en voz alta de hipertextos y el diálogo en clase sobre dos cuentos tradicionales, Caperucita roja (versión hipotextual de Charles Perrault) y Rapunzel (de los hermanos Grimm). Los resultados más destacados muestran que los hipertextos generan conexiones que permean la dimensión cognitiva y emocional; que el abordaje dialógico de los cuentos también establece conexiones con la realidad sociocultural del lector infantil, y que la lectura desde la perspectiva intertextual contribuye a la estructuración de patrones de pensamiento que luego se aplican a la interpretación de otras obras. Las conclusiones reafirman el valor de la intertextualidad para desarrollar la competencia literaria, pues enseña a asumir puntos de vista, a exponerlos y a debatirlos a partir de lo aprehendido con los entramados textuales.
Um dos aspectos centrais tanto dos fundamentos teóricos quanto das práticas de sala de aula da educação literária é a atenção aos mecanismos que contribuem para a construção de significados a partir do que é lido. Estudos sobre as contribuições do trabalho com diferentes versões de contos populares sugerem que o diálogo entre textos contribui para o desenvolvimento da competência literária na infância. Nossa pesquisa, com um desenho etnográfico qualitativo, foi realizada em um grupo-classe de 35 crianças colombianas de 6 a 7 anos de idade. Seu objetivo é investigar os efeitos do jogo palimpséstico genettiano na competência literária, que abrange as habilidades de pensamento crítico de crianças de 6 a 7 anos, com base na leitura em voz alta de hipertextos e no diálogo em sala de aula sobre duas histórias tradicionais, O Capuchinho Vermelho (versão hipotextual de Charles Perrault) e Rapunzel (dos Irmãos Grimm).Os resultados mais salientes mostram que os hipertextos geram conexões que permeiam a dimensão cognitiva e emocional; que a abordagem dialógica das histórias também estabelece conexões com a realidade sociocultural da criança leitora, e que a leitura a partir de uma perspectiva intertextual contribui para a estruturação de padrões de pensamento que depois são aplicados à interpretação de outras obras. As conclusões reafirmam o valor da intertextualidade para o desenvolvimento da competência literária, pois ensina a assumir pontos de vista, a expô-los e a debatê-los a partir do que foi apreendido com as estruturas textuais.
One of the central aspects —both in theoretical tenets and classroom practices— of literary education is the attention to the mechanisms that contribute to construction meaning of what is read. Studies on the contributions of working with different versions of folktales suggest that the dialogue between texts contributes to the development of literary competence in childhood. Our research, with a qualitative ethnographic design, was carried out in a group-class of 35 Colombian schoolchildren aged 6-7 years. Its objective is to investigate the effects of the Genettian palimpsestic game on literary competence, which encompasses the critical thinking skills of 6-7 year-old children, based on reading aloud hypertexts and classroom dialogue on two traditional stories, Little Red Riding Hood (hypotextual version of Charles Perrault) and Rapunzel (from the Brothers Grimm).The most outstanding results show that hypertexts generate connections that permeate the cognitive and emotional dimension; that the dialogic approach to the stories also establishes connections with the sociocultural reality of the child reader, and that reading from the intertextual perspective contributes to the structuring of thought patterns that are then applied to the interpretation of other works. The conclusions reaffirm the value of intertextuality to develop literary competence, since it teaches to assume points of view, to expose them and to discuss them based on what has been apprehended with textual frameworks.
L’un des aspects centraux des fondements théoriques et des pratiques de classe de l’éducation littéraire est l’attention portée aux mécanismes qui contribuent à la construction de significations à partir de ce qui est lu. Des études sur les apports du travail avec différentes versions de contes populaires suggèrent que le dialogue entre les textes contribue au développement des compétences littéraires dans l’enfance. Notre recherche, de type ethnographique qualitatif, a été menée dans un groupe-classe de 35 écoliers colombiens âgés de 6 à 7 ans. Son objectif est d’étudier les effets du jeu palimpsestique genettien sur les compétences littéraires, qui englobent les capacités de réflexion critique des enfants de 6-7 ans, sur la base de la lecture à haute voix d’hypertextes et du dialogue en classe sur deux histoires traditionnelles, Le Petit Chaperon Rouge (version hypotextuelle de Charles Perrault) et Raiponce (des frères Grimm).Les résultats les plus marquants montrent que les hypertextes génèrent des connexions qui imprègnent la dimension cognitive et émotionnelle ; que l’approche dialogique des histoires établit également des connexions avec la réalité socioculturelle de l’enfant lecteur, et que la lecture dans une perspective intertextuelle contribue à la structuration de schémas de pensée qui sont ensuite appliqués à l’interprétation d’autres œuvres. Les conclusions réaffirment la valeur de l’intertextualité pour le développement de la compétence littéraire, car elle apprend à assumer des points de vue, à les exposer et à les débattre à partir de ce qui a été appréhendé avec les cadres textuels.