Valores de energia metabolizável da farinha de carne e ossos e farinha de vísceras determinados com diferentes níveis de substituição para frangos de corte

• Aline PAULA ^[1] ; Paulo Brum ^[2] ; Valdir Avila ^[2] ; João Carlos Maier ^[2]
  1. [1] Universidade do Estado de Santa Catarina

     Universidade do Estado de Santa Catarina

     Brasil

     
  2. [2] Universidade Federal de Pelotas

     Universidade Federal de Pelotas

     Brasil

     
• Localización: Current Agricultural Science and Technology, ISSN-e 2317-2436, Vol. 8, Nº. 1, 2002
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • A formulação e o balanceamento de dietas consistem na mistura de vários alimentos, com o objetivo de atender, às exigências nutricionais dos animais, em cada fase de criação, para que os mesmos possam expressar todo seu potencial genético de desempenho. Para que haja maior precisão na formulação e no balanceamento das dietas e ainda torná-las mais econômicas, é necessário conhecer a composição nutricional e os respectivos valores energéticos dos alimentos, bem como suas limitações. Este trabalho teve como objetivo estabelecer os valores de energia metabolizável aparente corrigida pela retenção de nitrogênio para a farinha de carne e ossos (FCO) e farinha de vísceras (FV), com 4 níveis de substituição (10, 20, 30 e 40%) para frangos de corte através do método tradicional de coleta total de excretas. Os experimentos foram conduzidos em um delineamento em blocos ao acaso, consistindo cada um de 720 pintos de corte de 15 a 23 dias de idade, de ambos os sexos, da linhagem Ross, alojados em baterias metálicas e recebendo diferentes tratamentos: T1 – substituição de 10% da dieta referência pela FCO, T2 – substituição de 20% da dieta referência pela FCO, T3 – substituição de 30% da dieta referência pela FCO, T4 – substituição de 40% da dieta referência pela FCO. Sendo os mesmos tratamentos aplicados à FV. A energia metabolizável aparente (EMA) e aparente corrigida (EMAn), da FCO e FV diminuíram com o aumento do nível de substituição de 10 para 40%, 2389 ± 129,85; 1779 ± 67,03; 1715 ± 38,89; 1714 ± 45,86 kcal/kg e 1986 ± 114,48; 1582 ± 57,89; 1531 ± 33,93; 1548 ± 39,06 kcal/kg, respectivamente para FCO. E, 4353 ± 101,48; 4022 ± 66,41; 3904 ± 35,35; 4025 ± 48,02 kcal/kg e 4104 ± 78,07; 3662 ± 56,71; 3588 ± 27,98; 3749 ± 37,10 kcal/kg, respectivamente para FV. Entretanto com 40% a FV voltou a subir : 4025,81 ± 48,02 e 3749,47 ± 37,10 kcal/kg, para EMA e EMAn respectivamente. Pelos resultados obtidos, inferese que os valores de EMA e EMAn diminuíram à medida que aumentou-se o nível de substituição, com exceção do nível de 40% de substituição para FV, e da mesma forma o erro padrão da média também diminuiu a medida que aumentou-se o nível de substituição, mostrando que quanto maior o nível de substituição da FCO e FV na dieta referência menos variáveis serão os dados obtidos.