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O cultivo de meristemas, ápices caulinares e gemas axilares, é o método de estabelecimento “in vitro”, mais seguro para obtenção de “cópias uniformes”, isentas de variações e viroses indesejáveis. Este trabalho objetivou estabelecer e multiplicar “in vitro” cinco cultivares de pereira, Housui, Carrick, Século XX (Nijisseiki), Packham’s Triumph e Red Bartlet. Foram utilizadas 25 gemas e 25 meristemas de cada cultivar, nas quais foram realizadas desinfestação com imersão de álcool etílico 70% por 20 segundos, seguida em solução de hiplocorito de sódio a 1%, durante 20 minutos. Os explantes foram inoculados em meio MS, suplementados com mio-inositol (100,0 mg.L-1), sacarose (30,0 g.L-1), ágar (6,0 g.L-1), BAP (1,0 mg.L-1), AG3 (0,1 mg.L-1) e ANA (0,01 mg.L-1). Para a fase de multiplicação, utilizou-se três cultivares: Século XX, Red Bartlett e Housui. Microestacas de 0,5 cm de comprimento, obtidas do estabelecimento “in vitro”, foram inoculadas em meio MS, com N2 reduzido a ¾, suplementado de BAP (1,6 mg.L-1) e ANA (0,16 mg.L-1). Observou-se maiores contaminações nas gemas (71,5%), aos sete de cultivo “in vitro”. Todas as cultivares apresentaram acima de 70% de contaminação nas gemas. Nos meristemas, observou-se oxidação nas cultivares Carrick e Packham´s. Em relação a multiplicação, a cv. Red Bartlett mostrou-se superior em todas as variáveis analisadas, seguida da cv. Século XX.
