Fabrício José Almeida Pereira, Eldernilson Lima Nery, Rosângela Lima da Silva, Alan Pantoja Cardoso, Francivaldo José da Conceição Mendes, Smayk Barbosa Sousa, Gileno Edu Lameira de Melo, José Robertto Zaffalon Júnior
A violência se apresenta em meio a sociedade humana desde os princípios da civilização e se perpetua até os dias atuais sendo observada em meio aos diferentes grupos sociais, e se manifesta nos mais variados espaços, inclusive nas escolas. As instituições de ensino escolar são um local de convívio social e por tanto, um lugar onde as diferenças se encontram e se tornam lugares propícios para comportamentos agressivos. O presente trabalho analisou a influência das lutas no comportamento de escolares, realizado por meio de uma pesquisa de campo, com objetivos exploratório e descritivo e abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por meio do questionário Q-CARP. A pesquisa foi realizada em três escolas, das quais participaram 59 escolares do ensino fundamental e médio. Os resultados obtidos apontaram que os escolares praticantes de lutas apresentaram escore médio de comportamento agressivo igual a 7,50 ± 1,71 e os não praticantes igual a 9,03 ± 3,02 (p = 0,019). Quanto ao comportamento reativo, o escore médio dos praticantes de luta foi igual a 23,86 ± 6,91 e dos não praticantes igual a 19,06 ± 5,19 (p=0,004). A presente pesquisa apontou que a prática das lutas possui grande influência no comportamento agressivo de escolares, desmistificando a violência das lutas, sugerindo assim que as lutas possam ser fomentadas como conteúdo da educação física escolar.