José Miguel Fuentes Salazar, Daniel Johnson Mardones
, Manuel Silva Aguila
Realizamos un análisis de redes de conocimiento aplicado a las Bases Curriculares Nacionales para comprender la morfología de la evidencia utilizada por los formuladores de políticas en el contexto de la globalización educativa. Nos preguntamos: ¿Qué evidencia fue valorada para la construcción del currículum escolar chileno? y ¿Cómo en este proceso los responsables políticos dieron uso a la evidencia proporcionada por los actores emblemáticos del Campo de la Política Global (GPC)? Los resultados muestran patrones significativos en el uso de la evidencia internacional y de la evidencia científica. Asimismo, nuestros análisis revelan que la OCDE, la UNESCO y agrupaciones emergentes como el ATC21 y el P21 se posicionan como fuentes de autoridad predominantes para informar las grandes categorías de la escolaridad, como los principios generales del currículum y el contenido de las disciplinas escolares. Argumentamos que la externalización del conocimiento en la prescripción curricular tiene implicancias negativas para la deliberación y democratización de la política curricular, así como para las posibilidades de una práctica pedagógica sensible a la diversidad cultural y al aprendizaje como experiencia subjetiva.
We conducted a knowledge network analysis applied to the National Curriculum Bases to understand the morphology of the evidence used by policymakers in educational globalization. We ask: What evidence was valued for the construction of the Chilean school curriculum, and how did policymakers use the evidence provided by the emblematic actors of the Global Policy Field (GPC)? The results show significant patterns in international and scientific evidence use. Furthermore, our analyses reveal that the OECD, UNESCO, and emerging groupings such as ATC21 and P21 are positioned as predominant sources of authority to inform broad categories of schooling, such as general curriculum principles and the content of school disciplines. We argue that the externalization of knowledge in curriculum prescription has negative implications for the deliberation and democratization of curriculum policy, as well as for the possibilities of a pedagogical practice that is sensitive to cultural diversity and recognizes learning as a subjective experience.
Realizamos uma análise da rede de conhecimento aplicada aos Bases Curriculares Nacionais para entender a morfologia das evidências usadas pelos formuladores de políticas no contexto da globalização educacional. Perguntamos: quais evidências foram valorizadas para a construção do currículo escolar chileno e como, nesse processo, os formuladores de políticas utilizaram as evidências fornecidas pelos atores emblemáticos do Campo de Políticas Globais (GPC)? Os resultados mostram padrões significativos no uso de evidências internacionais e científicas. Além disso, nossas análises revelam que a OCDE, a UNESCO e os grupos emergentes, como ATC21 e P21, estão posicionados como fontes predominantes de autoridade para informar categorias amplas de escolarização, como os princípios curriculares gerais e o conteúdo das disciplinas escolares. Argumentamos que a externalização do conhecimento na prescrição curricular tem implicações negativas para a deliberação e democratização da política curricular, bem como para as possibilidades de uma prática pedagógica sensível à diversidade cultural e à aprendizagem como experiência subjetiva.