Bruna Dalmaso Junqueira, Kathryn Moeller
Este artículo teoriza el movimiento global antigénero en la educación. Este movimiento conservador se opone a la “ideología de género”, que se percibe como una amenaza a los valores sociales tradicionales. Basado en una revisión sistemática de la literatura sobre cómo el movimiento antigénero da forma a las políticas, políticas y prácticas educativas, con un enfoque específico en Brasil y Estados Unidos, este artículo presenta un marco analítico para teorizar 1) los significados controvertidos de la “ideología de género”; 2) los componentes discursivos de la agenda antigénero; 3) las características y composición de las alianzas antigénero; 4) las manifestaciones de la agenda antigénero en el currículo, la pedagogía, las relaciones sociales de la escolarización y la política educativa. Intentamos resaltar las formas en que las políticas antigénero a menudo operan junto con la política racial para revelar las formas en que las alianzas conservadoras de derecha, generalmente basadas y unidas a través de la anti-negritud, la supremacía blanca, la homofobia, la transfobia y la misoginia, ejercen influencia sobre la política, las políticas y las prácticas educativas en un esfuerzo por mantener simultáneamente un estado supremacista blanco, cis-heteronormativo y patriarcal. Concluimos con una discusión sobre las contradicciones de esta agenda y la resistencia a estos ataques conservadores a la equidad, la inclusión, la diversidad y los derechos humanos.
This article theorizes the global anti-gender movement in education. This conservative movement opposes “gender ideology,” which is perceived as a threat to traditional social values. Building on a systematic literature review of how the anti-gender movement shapes educational policies, politics, and practices, with a specific focus on Brazil and the US, this article presents a theoretical framework for conceptualizing: 1) the contested meanings of “gender ideology”; 2) its discursive components; 3) the characteristics and composition of anti-gender alliances; 4) the anti-gender agenda’s manifestations in curriculum, pedagogy, the social relations of schooling, and education policy. We attempt to highlight the ways in which anti-gender politics often operate together with racial politics to reveal the ways in which conservative, right-wing alliances, frequently predicated on and united through anti-Blackness, white supremacy, homophobia, transphobia, and misogyny, exert influence on educational policies, politics, and practices to simultaneously maintain a white supremacist, cis-heteronormative, and patriarchal state. We conclude with a discussion of the contradictions of this agenda and resistances to these conservative attacks on equity, inclusion, diversity, and human rights.
Este artigo teoriza o movimento global antigênero na educação. Este movimento conservador opõe-se à “ideologia de gênero”, vista como uma ameaça aos valores sociais tradicionais. Com base em uma revisão sistemática da literatura sobre como o movimento antigênero molda políticas, políticas e práticas educacionais, com foco específico no Brasil e nos Estados Unidos, este artigo apresenta uma estrutura analítica para teorizar 1) os significados contestados de “ ideologia de gênero”; 2) os componentes discursivos da agenda antigênero; 3) as características e composição das alianças antigênero; 4) as manifestações da agenda antigênero no currículo, na pedagogia, nas relações sociais da escolarização e na política educacional. Procuramos destacar as maneiras pelas quais a política anti-gênero muitas vezes opera ao lado da política racial para revelar as maneiras pelas quais as alianças conservadoras de direita, tipicamente baseadas e unidas através da anti-negritude, a supremacia branca, a homofobia, a transfobia e a misoginia, influenciam políticas, políticas e práticas educacionais em um esforço para manter simultaneamente um estado de supremacia branca, cis-heteronormativo e patriarcal. Concluímos com uma discussão sobre as contradições desta agenda e a resistência a estes ataques conservadores à equidade, à inclusão, à diversidade e aos direitos humanos.