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Este artículo se basa en referentes de investigaciones biográfico-narrativas, con el objetivo de problematizar el uso de narrativas en la producción de datos para discutir géneros y sexualidades en la trayectoria de estudiantes de pregrado y docentes en servicio. Las investigaciones analizadas están siendo desarrolladas por integrantes del grupo de Historias de Formación de Profesores de Matemáticas (Hifopem/USF), que tiene filial en el Programa de Postgrado en Educación y Prácticas Educativas de la Universidad Federal de Maranhão (UFMA) y se ocupa de las discusiones sobre géneros y sexualidades y la trayectoria de vida y formación. Las disertaciones se producen con un memorial de la formación del investigador y de la trayectoria de vida y formación de los participantes. Así, la hipótesis que pretendemos discutir en este trabajo es la potencialidad de la utilización de la entrevista narrativa, idealizada por Fritz Schütze, en la producción y análisis de datos de sujetos transgresores. Puede verse como un dispositivo para comprender los contextos en los que se construyeron las biografías y los factores que producen cambios y motivan las acciones de quienes las realizan. Produce textos narrativos sobre las experiencias de las personas, expresando las formas en que viven el mundo a través de relatos personales, sociales y colectivos, entendiendo que la reconstrucción de historias de vida a través del acto de recordar y narrar tiene un poder resignificador de la experiencia humana. capaz de captar matices muy particulares del tema. La investigación problematizada en este texto indaga en trayectorias, es decir, narrativas de vida y contextos sociohistóricos. Se centran en eventos específicos: la formación de los sujetos de investigación y las marcas y actividades docentes. Por lo tanto, se entiende que, a través de la narrativa, los sujetos pueden reorganizar sus pensamientos y sensaciones y reelaborar significados y significantes sobre las discusiones sobre géneros y sexualidades, permitiéndoles así tomar conciencia.
Este artigo fundamenta-se nos referenciais da pesquisa biográfico-narrativa, tendo como objetivo problematizar o uso das narrativas na produção de dados para discutir gêneros e sexualidades na trajetória de licenciandos/as e docentes em exercício. As investigações analisadas estão sendo desenvolvidas por integrantes do grupo de Histórias de Formação de Professores que Ensinam Matemática (Hifopem/USF) que tem uma ramificação no Programa de Pós-Graduação em Educação e Práticas Educativas da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e tratam das discussões sobre gêneros e sexualidades e a trajetória de vida e formação. As dissertações estão sendo produzidas com memorial de formação do/a pesquisador/a e com a trajetória de vida e formação dos/as participantes. Assim, a hipótese que se pretende discutir neste trabalho é a potencialidade do uso da entrevista narrativa, idealizada por Fritz Schütze, na produção e análise de dados de sujeitos/as transgressores/as. Ela pode ser vista como um dispositivo para compreender os contextos em que as biografias foram construídas e os fatores que produzem mudanças e motivam as ações dos/as portadores/as da biografia. Ela produz textos narrativos sobre as experiências das pessoas, expressando as maneiras como vivem o mundo por meio de histórias pessoais, sociais e coletivas, pois entende-se que a reconstrução de histórias de vida através do ato de rememorar e narrar possui uma potência na ressignificação da experiência humana capaz de captar nuances muito particulares do/a sujeito/a. As pesquisas problematizadas neste texto investigam trajetórias, ou seja, narrativas de vida e contextos sócio-históricos. Elas se centram em acontecimentos específicos: na formação dos/as sujeitos/as das pesquisas e nas marcas e na atuação docente. Por isso, entende-se que, através da narrativa, os/as sujeitos/as podem reorganizar o pensamento e as sensações e reelaborar significados e significantes sobre as discussões de gêneros e sexualidades, podendo, assim, haver tomada de consciência.
This article is based on the references of biographical-narrative research, aiming to problematize the use of narratives in the production of data to discuss genders and sexualities in the trajectories of undergraduates and practicing teachers. The research analyzed is being developed by members of the group of Stories of Teacher Training who Teach Mathematics (Hifopem/USF), which has a branch in the Graduate Program in Education and Educational Practices of the Federal University of Maranhão (UFMA) and deals with discussions on genders and sexualities and the life trajectory and training. The dissertations are being produced with the researcher's training memorial and with the life trajectory and training of the participants. Thus, the hypothesis that we intend to discuss in this work is the potential of the use of the narrative interview, idealized by Fritz Schütze, in the production and analysis of data of transgressive subjects. It can be seen as a device for understanding the contexts in which biographies were constructed and the factors that produce changes and motivate the actions of the bearers of the biography. It produces narrative texts about people's experiences, expressing the ways in which they live in the world through personal, social and collective stories, as it is understood that the reconstruction of life stories through the act of remembering and narrating has a power in the resignification of human experience capable of capturing very particular nuances of the subject. The research problematized in this text investigates trajectories, that is, life narratives and socio-historical contexts. They focus on specific events: in the formation of the research subjects and in the marks and performance of teaching. Therefore, it is understood that, through narrative, subjects can reorganize their thoughts and feelings and rework meanings and signifiers about discussions of gender and sexuality, thus being able to raise awareness.
