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Este artículo analiza la dimensión socio-material del trabajo docente durante la pandemia del COVID-19 en una escuela técnica de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Mediante el empleo de la Teoría del Actor Red, describe críticamente cómo actantes humanos y no humanos (como es el caso de las plataformas digitales educativas) desplegaron estrategias de asociación para sostener la escolarización durante el período de aislamiento social preventivo y obligatorio (ASPO) y el de distanciamiento social preventivo y obligatorio (DISPO) en los años 2020 y 2021. Se adoptó una estrategia metodológica que incluyó, por un lado, estancias etnográficas en la escuela antes de la pandemia, y, por el otro, la realización de una investigación visual colaborativa y el uso de herramientas de la investigación digital durante el cierre de las escuelas y la vuelta interrumpida a las aulas. El artículo realiza un aporte al emergente campo de estudios críticos sobre las plataformas educativas, distanciándose de miradas que interpretan a las tecnologías como meras herramientas o como capaces de transformar las relaciones sociales y pedagógicas por su simple presencia. Muestra que ciertas asociaciones fracasaron y que otras pudieron estabilizarse, institucionalizarse y alterar variados aspectos del trabajo docente, desplegando así innovaciones educativas no anticipadas.
This article analyzes the socio-material dimension of teaching work during the COVID-19 pandemic in a technical school in the Autonomous City of Buenos Aires. Using Actor Network Theory, it critically describes how human and non-human actants (as is the case of educational digital platforms) deployed association strategies to sustain schooling during the period of preventive and compulsory social isolation (ASPO) and that of preventive and mandatory social distancing (DISPO) in the years 2020 and 2021. It adopted a methodological strategy that included, on the one hand, ethnographic stays at school before the pandemic, and, on the other, visual research collaboration and the use of digital research tools during the closure of schools and the interrupted return to classrooms. The article contributes to the emerging field of critical studies on educational platforms, distancing itself from views that interpret technologies as mere tools or as capable of transforming social and pedagogical relations by their simple presence. It shows that certain associations failed and that others were able to stabilize, institutionalize and alter various aspects of teaching work -thus deploying unanticipated educational innovations.
Este artigo analisa a dimensão sociomaterial do trabalho docente durante a pandemia de Covid19 em uma escola técnica da Cidade Autônoma de Buenos Aires. Por meio da Teoria do Ator em Rede, descreve criticamente como os actantes humanos e não humanos (como é o caso das plataformas digitais educacionais) implantaram estratégias associativas para sustentar a escolarização durante o período de isolamento social preventivo e obrigatório (ASPO) e o de distanciamento social preventivo e obrigatório (DISPO) nos anos de 2020 e 2021. Adotou uma estratégia metodológica que incluiu, por um lado, permanências etnográficas na escola antes da pandemia e, por outro, a realização de colaboração em pesquisas visuais e o uso de ferramentas de pesquisa digital durante o fechamento das escolas e o retorno interrompido às salas de aula. O artigo contribui para o campo emergente dos estudos críticos sobre plataformas educacionais, distanciando-se de visões que interpretam as tecnologias como meras ferramentas ou como capazes de transformar as relações sociais e pedagógicas por sua simples presença. Mostra que certas associações falharam e que outras foram capazes de estabilizar, institucionalizar e alterar vários aspectos do trabalho docente - implantando, assim, inovações educacionais imprevistas.
