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María Inés Fernández Álvarez, Florencia Daniela Pacífico, Camila Stefanetti
En este artículo reflexionamos acerca de las conexiones entre modalidades colectivas de reproducción de la vida desarrolladas por organizaciones de la economía popular y procesos de apropiación, producción y disputa de los espacios urbanos. Desde un enfoque etnográfico que articula aportes de una mirada antropológica sobre la reproducción social del capitalismo actual atendiendo a las formas de “ganarse la vida” con contribuciones de la economía feminista y el giro de la movilidad, sostenemos que los procesos de organización colectiva analizados ponen en evidencia un proceso de disputa por los modos de vida social y políticamente habilitados para quienes componen las economías populares en las ciudades que se conecta con una serie de prácticas orientadas a la producción y apropiación del espacio urbano.
In this article we reflect on the connections between collective modalities of reproduction of life developed by popular economy organizations and processes of appropriation, production and dispute of urban spaces. From an ethnographic approach that articulates contributions from an anthropological perspective on the social reproduction of current capitalism, focusing on the ways of "making a living" with contributions from feminist economics and the mobility turn, we argue that the processes of collective organization analyzed highlight a process of dispute over the ways of life socially and politically enabled for those who make up the popular economies in the cities that is connected with a series of practices oriented towards the production and appropriation of urban space.
Neste artigo refletimos sobre as conexões entre modalidades colectivas de reprodução da vida desenvolvidas por organizações da economia popular e processos de apropriação, produção e disputa de espaços urbanos. A partir de uma abordagem etnográfica que articula contribuições de uma perspetiva antropológica sobre a reprodução social do capitalismo atual, com foco nos modos de "ganhar a vida", com contribuições da economia feminista e do giro da mobilidade, argumentamos que os processos de organização coletiva analisados evidenciam um processo de disputa pelos modos de vida social e politicamente viabilizados para aqueles que compõem as economias populares nas cidades que se conecta com uma série de práticas orientadas para a produção e apropriação do espaço urbano.
