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Fernanda Page Poma, Laura Glanc
¿Qué hacen, quiénes son y cómo viven los y las trabajadoras de la seguridad privada en la Argentina actual? ¿Qué tareas incluyen las de “vigiladores o vigiladoras”? A partir de entrevistas en profundidad y etnografía digital en el presente trabajo realizamos un acercamiento a las funciones y características de la seguridad privada desde sus agentes en el Área Metropolitana de Buenos Aires o AMBA2. El artículo muestra que la forma de vida, el uso del dinero y los consumos de los vigiladores de seguridad privada están íntimamente ligados a las condiciones de informalidad y precariedad que caracterizan al sector. Dados los bajos niveles de ingreso, el tiempo libre lo dedican a realizar horas extras y a buscar préstamos o créditos para financiar bienes y servicios que de otro modo no están disponibles. Por otra parte, los altos índices de informalidad y la consecuente falta de regulación estatal, entre otras deficiencias, dejan sin protección a los y las trabajadores de la seguridad privada. Esta situación saca a relucir que, en ocasiones, para mantener su trabajo un vigilador debe realizar funciones que exceden y se diferencian de aquéllas de seguridad, control, monitoreo o vigilancia.
What do they do, who are they and how do private security workers live in Argentina today? What tasks include those of private security guards? Based on in-depth interviews and digital ethnography, in this paper we examine the functions and characteristics of private security from its agents in the Buenos Aires Metropolitan Area (AMBA in its Spanish initials). The article shows that the way of life, the use of money and the consumption of private security guards are closely linked to the informal and precarious conditions that characterize the sector. Given low income levels, free time is spent working overtime and seeking loans or credit to finance goods and services that are otherwise unavailable. On the other hand, the high rates of informality and the consequent lack of state regulation, among other deficiencies, leave private security workers without protection. This situation brings to light that, sometimes, in order to keep his job, a security guard must perform functions that exceed and differ from those of security, control, monitoring or surveillance.
O que fazem, quem são e como vivem os seguranças privados na Argentina hoje? Que tarefas incluem as de "vigias ou vigias"? Com base em entrevistas em profundidade e etnografia digital, neste artigo abordamos as funções e características da segurança privada de seus agentes na Área Metropolitana de Buenos Aires ou AMBA. O artigo mostra que o modo de vida, o uso do dinheiro e o consumo dos vigilantes privados estão intimamente ligados às condições informais e precárias que caracterizam o setor. Devido aos baixos níveis de renda, o tempo livre é gasto fazendo hora extra e buscando empréstimos ou crédito para financiar bens e serviços que de outra forma não estariam disponíveis. Por outro lado, os altos índices de informalidade e a consequente falta de regulamentação estatal, entre outras deficiências, deixam os trabalhadores da segurança privada sem proteção. Esta situação revela que, por vezes, para se manter no emprego, um vigilante deve desempenhar funções que excedem e diferem das de segurança, controlo, vigilância ou vigilância.
