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Argentina
Las tecnologías y los medios digitales han penetrado en las dimensiones cívica y política, despertando preguntas sobre su incidencia en la democracia y la ciudadanía. Los estudios sobre juventudes debaten si los entornos digitales favorecen la conformación de nuevas formas de “ser ciudadano” o de acciones políticas.
Analizando este debate, en este trabajo realizamos una revisión de la literatura sobre el compromiso cívico-político digital. Luego, alejándonos de posturas deterministas sobre la tecnología, y dándole relevancia a la perspectiva sociocultural, presentamos una indagación empírica, cualitativa y descriptiva sobre las representaciones, sentidos y prácticas involucradas en el compromiso cívico y la vida política en entornos digitales, de jóvenes de clases de servicios e intermedias del Conurbano Bonaerense de Argentina. Al reconocer que los procesos de digitalización de la sociedad no se producen de manera igualitaria y que las juventudes son heterogéneas, recortamos nuestra observación a un sector social particular, considerando el esquema de clases sociales de Goldthorpe (2010). Nos centramos en jóvenes que no participan en partidos políticos u otro tipo de organización colectiva, problematizando su compromiso cívico-político.
Realizamos entrevistas en profundidad abordadas por un análisis temático. Los resultados delinean las tensiones de sentido, las potencialidades y los nuevos problemas que se entretejen entre un sector social de los jóvenes, los entornos digitales, el compromiso cívico y la política.
As tecnologias e os meios digitais penetraram nas dimensões cívica e política, gerando questões sobre o seu impacto na democracia e na cidadania. Os estudos sobre a juventude debatem se os ambientes digitais favorecem a formação de novas formas de "ser cidadão" ou de ações políticas.
Analisando este debate, neste artigo fazemos uma revisão da literatura sobre o envolvimento cívicopolítico digital. Em seguida, afastando-nos de posições deterministas sobre a tecnologia e dando relevância à perspectiva sociocultural, apresentamos uma investigação empírica, qualitativa e descritiva sobre as representações, significados e práticas envolvidas no envolvimento cívico e na vida política em ambientes digitais, de jovens das classes de serviço e intermédias do Conurbano Bonaerense da Argentina. Reconhecendo que os processos de digitalização da sociedade não ocorrem de forma igualitária e que os jovens são heterogéneos, restringimos a nossa observação a um sector social particular, considerando o esquema de classes sociais de Goldthorpe (2010). Centramo-nos, também, nos jovens que não participam em partidos políticos ou outros tipos de organização coletiva, problematizando o seu envolvimento cívico-político.
Realizámos entrevistas em profundidade abordadas por uma análise temática. Os resultados delineiam as tensões de sentido, potencialidades e os novos problemas que se entre um sector social de jovens, os ambientes digitais, o envolvimento cívico e a política.
Digital technologies and digital media have penetrated the civic and political dimensions, raising questions about their impact on democracy and citizenship. Youth studies have debated whether digital environments favour the formation of new forms of "being citizens" or new forms of political actions.
This paper, first, reviews the literature on digital civic-political engagement to analyse this debate. Then, moving away from deterministic positions on technology, and giving relevance to the sociocultural perspective, we present an empirical, qualitative, and descriptive investigation of the representations, meanings and practices involved in civic engagement and political life in digital environments, of young people from service and intermediate classes in the Conurbano Bonaerense of Argentina. Recognising that the processes of digitalisation of society do not occur equally and that young people are heterogeneous, we restricted our observation to a particular social sector, considering Goldthorpe's (2010) scheme of social classes. We also focus on young people who do not participate in political parties or other types of collective organisations, problematising their civic-political engagement.
We conducted in-depth interviews approached by thematic analysis. The results delineate the tensions of meaning, potentialities and new problems that are interwoven between a social sector of young people, digital environments, civic engagement, and politics.
