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Héctor Olásolo Alonso 
, Rafael Tamayo Álvarez, Mario Iván Urueña-Sánchez
Este artículo busca problematizar los cimientos intelectuales que sustentan la gobernanza global de la corrupción a través de un método de la narrativa, según el cual las reglas informales o burocracias formales crean marcos de comprensión dentro de los cuales la gente piensa y actúa, para escribir una narrativa que permita argumentar acerca de las influencias y los resultados de la construcción del régimen internacional anticorrupción. Se concluye que, a pesar de que la narrativa hegemónica de la gobernanza neoliberal logró institucionalizarse en los diferentes instrumentos internacionales aprobados, su fase de internalización ha exhibido problemas para asentar su legitimidad. Un enfoque estructural, de configuración en red y que problematice los límites entre lo público/privado y lo legal/ilegal es requerido para repensar la crisis actual por la que atraviesa la norma global anticorrupción.
This article seeks to problematize the intellectual foundations that support the global governance of corruption thru a narrative method, in which informal rules or formal bureaucracies create understanding frameworks within which people think and act in order to write a narrative that allows arguments about the influences and results of the construction of the international anti-corruption regime. It concludes that, despite the fact that the hegemonic narrative of neoliberal governance was institutionalized in the different approved international instruments, its internalization phase has exhibited problems to establish its legitimacy. A structural approach, of network configuration and that problematizes the limits between the public/private and the legal/illegal is required to rethink the current crisis that the global anti-corruption norm is going through
Este artigo procura problematizar os fundamentos intelectuais que sustentam a governação global da corrupção através do método da narrativa, segundo o qual regras informais ou burocracias formais criam quadros de compreensão e imaginários dentro dos quais as pessoas pensam e agem. Com esta abordagem pretendemos descrever, analisar e criticar a narrativa que influenciou a construção social do regime internacional anticorrupção. Conclui-se que, embora a narrativa hegemônica da governação neoliberal tenha conseguido ser institucionalizada nos diferentes instrumentos e fóruns internacionais sobre corrupção, a sua fase de internalização tem apresentado problemas no estabelecimento da sua legitimidade. Uma abordagem estrutural, com configuração em rede e que problematize os limites entre o público/privado e o legal/ilegal, é necessária para repensar a atual crise que a norma global anticorrupção atravessa.
