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Daniela González Fernández
, Felipe Flores González, Karla Gambetta, Hugo Segura Pujol
La colaboración entre fonoaudiólogo y profesor es una práctica esencial para el desarrollo de la inclusión educativa; sin embargo, esta aún está muy poco desarrollada y se ve afectada por diferentes factores. El objetivo de esta investigación fue determinar las variables sociodemográficas y laborales que influyen en la posibilidad de desarrollar diferentes niveles de colaboración entre fonoaudiólogo y profesor en contextos educativos. En esta investigación se aplicó un cuestionario online a 108 fonoaudiólogos y se realizó un análisis descriptivo de antecedentes sociodemográficos, análisis bivariado y de regresión binaria para determinar las variables que podrían aumentar o disminuir la posibilidad de que los fonoaudiólogos desarrollen menor o mayor colaboración. El 70% (n=76) de los fonoaudiólogos autorreporta un alto nivel de colaboración y el 30% (n=32) un bajo nivel de colaboración. La experiencia laboral del fonoaudiólogo (or=1,27, ci=0,03-0,45) y la frecuencia de reuniones entre ambos profesionales (or= 14,5, ci=0,59-4,76) aumentan la probabilidad de colaborar, mientras que el número de empleos disminuye la probabilidad de avanzar en la colaboración (or=0,19, ci=-2,78 – -0,45). Se concluyó que la mayoría de los fonoaudiólogos autorreportan un alto nivel de colaboración y que existen variables que impactan el desarrollo de esta, como los años de experiencia, el número de empleos del fonoaudiólogo y la frecuencia de reuniones junto al profesor. Esta investigación podría ser un aporte para la toma de decisiones tanto a nivel central como local que favorezcan la colaboración en ambientes educativos inclusivos.
Collaboration between speech therapist and teacher is a fundamental practice for the development of educational inclusion, however, this practice is still poorly developed and is affected by different factors. The objective of this research was to determine the sociodemographic and labor variables that influence the possibility of developing different levels of collaboration between speech therapist and teacher in educational contexts. In this research, an online questionnaire was applied to 108 speech therapists and a descriptive analysis of sociodemographic antecedents, bivariate analysis and binary regression was conducted to determine the variables that could increase or decrease the possibility that speech therapists develop less or more collaboration. 70% (n=76) of speech therapists report a high level of collaboration and 30% (n=32) a low level of collaboration. The work experience of the speech therapist (or=1,27, ci=0,03-0,45), and the frequency of meetings between both professionals (or=14,5, ci=0,59-4,76) increase the probability of collaborating and the num-ber of jobs decreases the probability of advancing in collaboration (or=0,19, ci=-2,78 – -0,45). It was concluded that the majority of speech therapists report a high level of collaboration and that there are variables that impact their development, such as years of experience, the number of jobs of the speech therapist and the frequency of meetings with the teacher. This research could be a contribution to decision-making both at the central and local levels, to favor collaboration in inclusive educational settings.
A colaboração entre o fonoaudiólogo e o professor é uma prática fundamental para o desenvolvimento da inclusão educacional, porém, essa prática ainda é pouco desenvolvida e é afetada por diversos fatores. O objetivo desta pesquisa foi determinar as variáveis sociodemográficas e laborais que influenciam a possibilidade de desenvolvimento de diferentes níveis de colaboração entre fonoaudiólogo em contextos educacionais. Nesta pesquisa, foi aplicado um questionário online a 108 fonoaudiólogos e realizada uma análise descritiva do histórico sociodemográfico, análise bivariada e regressão binária para determinar as variáveis que poderiam aumentar ou diminuir a possibilidade de o fonoaudiólogo desenvolver uma colaboração maior ou menor. 70% (n=76) dos fonoaudiólogos relatam alto nível de colaboração e 30% (n=32) baixo nível de colaboração. A experiência de trabalho do fonoaudiólogo (or=1,27, ic=0,03-0,45) e a frequência de encontros entre os dois profissionais (or=14,5, ic=0,59-4,76) aumentam a probabilidade de cooperação e o número de empregos diminui a probabilidade de avançar na colaboração (or=0,19, ic=-2,78 – -0,45). Concluiu-se que a maioria dos fonoaudiólogos relatam um alto nível de parceria, e que existem variáveis que impactam no seu desenvolvimento, com anos de experiência, número de empregos do fonoaudiólogo e frequência dos encontros com o professor. Esta pesquisa pode ser uma contribuição para a tomada de decisões nos níveis centrais e locais, para promover a colaboração em ambientes educacionais inclusivos.
