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A comienzos de la década de 1960, Giacomo Becattini inició un programa de investigaciones tomando como referencia la noción de distrito industrial marshalliano (DIM). Aquí se reconoció que una realidad social con un marcado anclaje territorial, la comunidad local, era capaz de dar forma a los sistemas productivos. Sin embargo, la sola presencia de la comunidad no implicaba una conceptualización adecuada la variedad cualitativa de los DIM. Para ello, el enfoque tuvo que explicitar los mecanismos con los que la comunidad modifica las características del sistema. El trabajo se ubica en el marco de esta problemática y analiza, comparativamente, dos caminos alternativos a la hora de conceptualizar la comunidad y su papel en la producción de la variedad cualitativa de los sistemas industriales. Por un lado, se trata el enfoque basado en la noción de DIM y, por otro, una perspectiva fenomenológica definida por el abordaje hermenéutico-comprensivo de los sistemas económicos.
In the early 1960s Giacomo Becattini initiated a research program taking as a reference the notion of Marshallian industrial district (MID). Here it was recognized that a social reality with a strong territorial anchorage, the local community, was capable of shaping productive systems. However, the mere presence of the community did not imply an adequate conceptualization of the qualitative variety of the IDD. Therefore, the approach had to make explicit the mechanisms by which the community modifies the characteristics of the system. The paper is placed in the framework of this problem and analyzes, comparatively, two alternative ways of conceptualizing the community and its role in the production of the qualitative variety of industrial systems. On the one hand, it deals with the approach based on the notion of DIM and, on the other hand, with a phenomenological perspective defined by the hermeneutic-comprehensive approach to economic systems.
No início dos anos 60, Giacomo Becattini iniciou um programa de investigação baseado na noção de distrito industrial Marshallian (MID). Aqui foi reconhecido que uma realidade social com uma forte ancoragem territorial, a comunidade local, era capaz de moldar sistemas produtivos. Contudo, a simples presença da comunidade não implicava uma conceptualização adequada da variedade qualitativa das IMD. Por esta razão, a abordagem teve de explicitar os mecanismos pelos quais a comunidade modifica as características do sistema. O documento é enquadrado no âmbito deste problema e analisa, comparativamente, duas formas alternativas de conceptualizar a comunidade e o seu papel na produção de variedade qualitativa em sistemas industriais. Por um lado, a abordagem baseada na noção de DIM e, por outro, uma perspectiva fenomenológica definida pela abordagem hermenêutico-compreensiva dos sistemas económicos são discutidas.
