El Tribunal Constitucional peruano (TC) es actualmente un actor institucional independiente en la política peruana. Al comparar y contrastar la historia reciente del TC y dos ‘casos’ previos de cortes constitucionales ‘fallidas’ (el papel del TC durante el régimen de Fujimori y su predecesor, el Tribunal de Garantías Constitucionales) el artículo pone a prueba varias teorías que buscan explicar la emergencia de cortes independientes en las democracias. Los tres casos ofrecen evidencias que respaldan teorías que subrayan la importancia del pluralismo político como una condición necesaria para la emergencia de cortes independientes, aunque los casos también muestran que un diseño institucional que ‘refleje’ dicho pluralismo es crucial para alcanzar tal resultado. La importancia de estos factores políticos e institucionales sugiere que es muy temprano aún para ser optimistas acerca de la posibilidad de que el presente TC pueda mantener su independencia en el futuro.
The Peruvian Constitutional Tribunal (CT) is currently an independent institutional actor in Peru's politics. By comparing and contrasting the recent history of the CT and two previous ‘cases’ of ‘failed’ constitutional courts – the CT's role during the Fujimori regime and its predecessor, the Tribunal of Constitutional Guarantees – the article tests several theories that aim to explain the emergence of independent courts in democracies. The three cases provide evidence in support of theories that highlight the importance of political pluralism as a necessary condition for the emergence of independent courts, but the cases also show that an institutional design that ‘mirrors’ this pluralism is crucial to attain this outcome. The importance of these political and institutional factors suggests that it is too soon to be optimistic about the likelihood that the present CT can maintain its independence in the future.
Atualmente o Tribunal Constitucional (TC) peruano é um ator institucional independente na política peruana. O artigo testa diversas teorias que pretendem explicar a emergência de tribunais independentes nas democracias ao comparar e contrastar a história recente do TC e a de dois ‘casos’ de Tribunais Constitucionais ‘falidos’: o papel do TC durante o regime Fujimori e o de seu antecessor, o Tribunal de Garantias Constitucionais. Os três casos oferecem evidências que vem a apoiar as teorias que destacam a importância do pluralismo político como condição necessária para o surgimento de cortes independentes, contudo eles também demonstram que um plano institucional que ‘espelha’ este pluralismo é crucial para atingir-se esta finalidade. A relevância desses fatores políticos e institucionais sugere que ainda é cedo para um otimismo acerca da probabilidade do atual TC manter sua independência no futuro.