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Hedilberto Aguilar, Génesis Sandoval, Nicolas Gissi Barbieri 
Resumen: La movilidad haitiana hacia Chile aumentó significativamente entre 2010 y 2018, y presentó ciertas características que la distinguen de otros colectivos migrantes. Una de estas es la adherencia religiosa cristiana que manifiestan, pues participan en diferentes tipos de iglesias evangélicas, tanto chilenas como haitianas, las cuales son un punto de referencia central en su organización social en la diáspora. En estas instituciones religiosas hay una vinculación directa con chilenos evangélicos; sin embargo, dada la mutua desconfianza y el choque convivencial, se han generado iglesias desde la multiculturalidad, autónomas y autosegregadas. La inclusión a la sociedad y el arraigo de los haitianos al país se han visto dificultados debido a las experiencias vividas de subalternidad, racismo, limitado manejo del español, trabajos poco calificados y con menores pagos, entre otros, lo que los ha distanciado de la población chilena. Es por esto que resulta importante observar a estas comunidades religiosas, y preguntarse cuál es la relevancia de las iglesias evangélicas en las relaciones que se establecen entre nacionales y migrantes. Así, a partir de una metodología con enfoque cualitativo, trabajo de campo etnográfico y entrevistas en profundidad realizadas entre 2018 y 2022 en Santiago, en diversas iglesias y cultos en creole, se observó que, si bien hay interés en algunos haitianos y chilenos por una interculturalidad eclesial y extrarreligiosa, pues comparten creencias semejantes, esto no es suficiente para dar pasos más cercanos hacia la convivencia, por lo que se ve aumentada la distancia entre chilenos y haitianos, y una mayor segregación en la capital.
Resumo: A mobilidade haitiana para o Chile aumentou significativamente entre 2010 e 2018 e apresentou certas características que a distinguem de outros grupos de migrantes. Uma delas é a adesão religiosa cristã que manifestam, pois participam de diferentes tipos de igrejas evangélicas, tanto chilenas quanto haitianas, que são um ponto central de referência em sua organização social na diáspora. Nessas instituições religiosas, há um vínculo direto com os evangélicos chilenos; no entanto, dada a desconfiança mútua e o choque de convivência, foram geradas igrejas autônomas e autossegregadoras a partir do multiculturalismo. A inclusão dos haitianos na sociedade e suas raízes no país foram prejudicadas por suas experiências de subalternidade, racismo, domínio limitado do espanhol, empregos pouco qualificados e mal remunerados, entre outros, que os distanciaram da população chilena. Por isso, é importante observar essas comunidades religiosas e perguntar qual é a relevância das igrejas evangélicas nas relações estabelecidas entre nacionais e migrantes. Assim, com base em uma metodologia com abordagem qualitativa, em trabalho de campo etnográfico e entrevistas em profundidade realizadas entre 2018 e 2022 em Santiago, em várias igrejas e cultos em crioulo haitiano, observou-se que, embora haja interesse em alguns haitianos e chilenos por uma interculturalidade eclesial e extrarreligiosa, pois compartilham crenças semelhantes, isso não é suficiente para dar passos mais próximos em direção à coexistência, de modo que a distância entre chilenos e haitianos é aumentada, e maior segregação na capital.
Abstract: Haitian mobility to Chile increased significantly between 2010 and 2018, exhibiting certain characteristics that distinguish it from other migrant collectives. One of these is the Christian religious adherence they manifest, in that they attend different types of evangelical churches, both Chilean and Haitian, a central point of reference in their social organization in the diaspora. These religious institutions are directly linked to Chilean evangelicals; however, given the mutual mistrust and convivial clash, autonomous and self-segregated churches have emerged as a result of multiculturalism. Haitians' inclusion in society and their establishment in the country have been challenging given their experiences of subalternity, racism, limited command of Spanish, and low-skilled and low-paying jobs, among other factors, alienating them from the Chilean population. As such, it is important to examine these religious communities and ask ourselves about the relevance of evangelical churches in the relationships established between nationals and migrants. A qualitative approach methodology, ethnographic fieldwork, and in-depth interviews conducted between 2018 and 2022 in Santiago, in various churches and cults in Creole, revealed that some Haitians and Chileans are interested in ecclesial and extra-religious interculturality, as they share similar beliefs. However, this is not enough to establish closer coexistence and the distance between Chileans and Haitians is increasing, with greater segregation in the capital
