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Fernando Vanoli, María Rosa Mandrini
Este trabajo se propone poner en crisis las continuidades del pensamiento moderno-colonial en la formación universitaria de arquitectura, a fin de avanzar hacia un pensamiento proyectual crítico y situado. El supuesto es que el hábitat rural escapa de las intervenciones arquitectónicas de la disciplina, por lo tanto, allí es posible reconocer una gran cantidad de información respecto a la definición material y simbólica de espacialidades no-modernas, vital para repensar los procesos de enseñanza y aprendizaje y su transferencia a las prácticas arquitectónicas. Metodológicamente, tomamos como casos de análisis 1) el estudio de espacialidades del hábitat rural del noroeste de Córdoba, Argentina; 2) experiencias de obras y proyectos de estudios críticos latinoamericanos y 3) experiencias de universidades latinoamericanas que apuestan al desafío de descolonizar las prácticas pedagógicas. De este modo, nos aproximamos a un pensamiento proyectual que habilita gestos políticos en la arquitectura como modo de incorporar la reflexión en complemento a la acción
Este documento pretende questionar as continuidades do pensamento colonial moderno na formação universitária em arquitectura, a fim de avançar para um pensamento projectual crítico e situado. O pressuposto é que o habitat rural escapa às intervenções arquitectónicas da disciplina, portanto, é possível reconhecer aí uma grande quantidade de informação relativa à definição material e simbólica de espacialidades não-modernas, vital para repensar os processos de ensino e aprendizagem e a sua transferência para as práticas arquitetônicas. Metodologicamente, tomamos como casos de análise: 1) o estudo das espacialidades do habitat rural do noroeste de Córdoba, Argentina; 2) experiências de trabalhos e projetos de estudos críticos latino-americanos; e 3) experiências de universidades latinoamericanas que apostaram no desafio da descolonização das práticas pedagógicas. Deste modo, aproximamo-nos de um pensamento projetual que permite gestos políticos na arquitectura como forma de incorporar a reflexão em complemento da ação.
This paper aims to question the continuities of modern-colonial thinking in university architectural education, in order to move towards a critical and situated projective thinking. The premise is that the rural habitat escapes from the architectural interventions of the discipline, therefore, it is possible to recognize there a great amount of information regarding the material and symbolic definition of nonmodern spatialities, vital to rethink the processes of teaching and learning its transfer to architectural practices. The methodology adopted is based on: 1) the study of rural habitat spatialities in the northwest of Córdoba, Argentina; 2) experiences of buildings and critical study projects in Latin America; and 3) experiences of Latin American universities that are committed to the challenge of decolonizing pedagogical practices. Therefore, we approach a projective thinking that enables political gestures in architecture as a way of incorporating reflection to complement action.
