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En el presente artículo se analizan las múltiples disputas territoriales que se vienen sucediendo en el Valle de Paravachasca de la provincia de Córdoba (Argentina). Describimos de qué manera los modelos extractivistas agropecuarios e inmobiliarios confluyen en el espacio afectando los modos de apropiación, significación y vivencia del territorio. Desde allí realizamos un análisis sobre los procesos de producción y de transformación del hábitat rural reflexionando sobre cuestiones teóricas e interpretativas que giran alrededor de dichas problemáticas. Posteriormente se examinan los renovados diseños que se organizan y despliegan en defensa de las condiciones materiales y simbólicas para garantizar la reproducción de la vida en el territorio. Particularmente hacemos referencia a las iniciativas vinculadas a los alimentos, que proponen otras lógicas de producción, distribución y consumo anclados de forma explícita o implícita, en la noción de soberanía alimentaria. Para ello trazaremos una breve cartografía sobre experiencias vivas que se tejen en el territorio, que apuestan a una mayor autonomía alimentaria.
Finalmente analizamos cómo estas otras ontologías en construcción, crean y recrean nuevas territorialidades, dotando de otro significado a los alimentos y al propio territorio.
This article analyzes the multiple territorial disputes that have been taking place in the Paravachasca Valley in the province of Córdoba (Argentina). We describe how the extractivist agricultural and real estate models converge in space, affecting the ways of appropriation, significance and experience of the territory. From there, we carry out an analysis of the production and transformation processes of the rural habitat, reflecting on theoretical and interpretative issues that revolve around these problems.
Subsequently, we examine the renewed designs that are organized and deployed in defense of the material and symbolic conditions to guarantee the reproduction of life in the territory. We particularly refer to initiatives linked to food, which propose other logics of production, distribution and consumption anchored explicitly or implicitly in the notion of food sovereignty. For this, we will draw a brief cartography on living experiences that are woven in the territory, that aim for a higher level of food autonomy. Finally, we analyze how these other ontologies under construction create and recreate new territorialities, giving another meaning to food and the territory itself
Este artigo analisa as múltiplas disputas territoriais que vêm ocorrendo no Vale do Paravachasca na província de Córdoba (Argentina). Descrevemos como os modelos extrativistas agrícolas e imobiliários convergem no espaço, afetando os modos de apropriação, significação e vivência do território. A partir daí, realizamos uma análise dos processos de produção e transformação do habitat rural, refletindo sobre questões teóricas e interpretativas que giram em torno desses problemas. Em seguida, examinam-se os novos e renovados desenhos que se organizam e se desdobram em defesa das condições materiais e simbólicas para garantir a reprodução da vida no território. Referimo-nos particularmente às iniciativas ligadas à alimentação, que propõem outras lógicas de produção, distribuição e consumo acoradas, explícita ou implícitamente, na noção de soberania alimentar. Para isso, traçaremos uma breve cartografia sobre vivências que são tecidas no território, buscando uma maior autonomia alimentar. Por fim, analisamos como essas outras ontologias em construção criam e recriam novas territorialidades, ressignificando os alimentos e o próprio território.
