Acceso usuarios
Carolina Hamodi Galán
, Natalia Sarria Gil
Objetivo. El objetivo del presente estudio fue profundizar en el conocimiento del fenómeno de las novatadas en el contexto universitario soriano, analizándolo con perspectiva de género. Métodos. Se aplicó una encuesta al estudiantado de la Universidad de Valladolid (Campus de Soria), con una muestra estadísticamente significativa. Para el análisis se utilizó la estadística descriptiva con porcentajes generales y desagregados por género (utilizando como indicador la brecha de género). Resultados. Los resultados parecen mostrar que, en el contexto soriano, las novatadas no son, de forma general, un fenómeno de vulneración de derechos para el estudiantado. Están valoradas positivamente sobre todo porque permite conocer compañeros/as y la mayoría apoya su persistencia. No obstante, el presente estudio no puede obviar que, aunque se trata de una proporción de estudiantes muy pequeña, hay quienes se han sentido incómodos/as, obligados/as, etc., durante el desarrollo de las novatadas. Asimismo, se encuentran diferencias en función del género que visibilizan el sexismo existente en la sociedad. Conclusiones. Es fundamental ahondar en los discursos de quienes se han sentido violentados/as mediante técnicas cualitativas de investigación. Se recomienda plantear alternativas seguras, como jornadas de bienvenida o actividades de integración.
Objective. The aim of this study was to deepen our knowledge of the phenomenon of hazing in the university context in Soria, analyzing it from a gender perspective. Methods. A survey was applied to the students of the University of Valladolid (Soria Campus), with a statistically significant sample. Descriptive statistics were used for the analysis with general percentages and disaggregated by gender (using the gender gap as an indicator). Results. The results seem toshow that, in the context of Soria, hazing is not, in general, a phenomenon of violation of rights for students. They are valued positively above all because they allow students to get to know their classmates and the majority support their persistence. However, this study cannot ignore the fact that, although it is a very small proportion of students, there arethose who have felt uncomfortable, forced, etc., during the hazing process. Likewise, there are differences according to gender that make visible the sexism that exists in society. Conclusions. It is essential to delve into the discourses of those who have felt violated by means of qualitative research techniques. It is recommended to propose safealternatives, such as welcome days or integration activities.
As novatadas são um fenômeno comum nas universidades espanholas: os estudantes veteranos organizam-nas para integrar os calouros. No entanto, essas atividades frequentemente envolvem abusos e humilhações, o que levou à sua proibição e regulamentação a partir de 2022. Objetivo: Diante dessa situação, o objetivo deste estudo foi aprofundar o conhecimento desse fenômeno no contexto universitário de Soria, analisando-o com uma perspectiva de gênero. Método: Para isso, foi aplicado um questionário para os estudantes do Campus de Soria, com uma amostra estatisticamente significativa. Para a análise, utilizou-se estatística descritiva com percentuais gerais e desagregados por gênero (utilizando a brecha de gênero como indicador). Resultados: Os resultados parecem mostrar que, no contexto de Soria, as novatadas não são, de forma geral, um fenômeno que viola os direitos dos estudantes. Elas são avaliadas positivamente principalmente porque permitem conhecer os colegas e a maioria apoia sua continuidade. No entanto, este estudo não pode ignorar que, embora seja uma proporção muito pequena de estudantes, alguns se sentiram desconfortáveis, coagidos, etc., durante o desenvolvimento das novatadas. Além disso, são encontradas diferenças de gênero que evidenciam o sexismo existente na sociedade. Conclusões: É fundamental aprofundar-se nos discursos daqueles que se sentiram violados através de técnicas de pesquisa qualitativa. Recomenda-se propor alternativas seguras, como dias de boas-vindas ou atividades de integração.
