Ann E. Towns
En estudios de la dimensión internacional del voto femenino, el papel de las organizaciones internacionales ha sido pasado por alto. Este artículo examina las actividades alrededor del sufragio de la Unión Pan-Americana (PAU por sus siglas en inglés) y en particular de la Comisión Interamericana de Mujeres (CIM) entre 1920 y 1945. Fijándose en el contexto histórico, el análisis sugiere que las organizaciones internacionales pueden ser tanto portadoras de los intereses del Estado como plataformas de los intereses de los movimientos sociales. El artículo también señala que aunque no son burocracias independientes, el PAU y la CIM sin embargo tuvieron cierta relevancia para el sufragio que no puede ser atribuida ni al Estado ni a los movimientos por el voto.
In studies of the international dimensions of women's suffrage, the role of international organisations has been overlooked. This article examines the suffrage activities of the Pan-American Union (PAU), and in particular those of the Inter-American Commission of Women (IACW), between 1920 and 1945. Attentive to historical context, the examination suggests that international organisations can be both bearers of state interests and platforms for social movement interests. The article also argues that while not independent bureaucracies, the PAU and IACW nevertheless had some importance for suffrage that cannot be attributed either to their state members or to the suffragist movements.
Em estudos sobre as dimensões internacionais do sufrágio feminino, o papel de organizações internacionais tem sido ignorado. Este artigo examina as atividades em prol do sufrágio da União Pan-Americana (UPA) e especialmente da Comissão Inter-Americana de Mulheres (CIAM), entre 1920 e 1945. Atenciosa ao contexto histórico, a análise do tema sugere que organizações internacionais podem ser tanto veículos para os interesses dos estados como podem ainda ser utilizadas como plataformas para os interesses de movimentos sociais. O artigo também argumenta que embora essas organizações não representem burocracias independentes, a UPA e a CIAM contribuíram para o sufrágio, fato esse que não pode somente ser atribuído aos estados-membros e tampouco aos movimentos pelo sufrágio.