The present work discourse about the reasons why youth people do not have the youth hostel as priority of choice in their trips. Even though youth hostels are attractive to Europeans and American youth people, they seem not to interest the Brazilian youth. With the purpose to understand the priorities of youth people in the moment they choose the lodging on their trips, we delivered questionnaires do students of Universidade Anhembi Morumbi. We also carried interviews out four youth hostels in São Paulo city, affiliate and not affiliate with Hostelling International, investigating the situation of youth hostels in São Paulo, their idealization as a business, their operation and their identification to the hostelling philosophy. We concluded that youth people do not become guests of youth hostels because they dont know them as lodging, many times they confuse them to public asylums. The minority that assert to know and to make use of youth hostels like the low costs, good localization and the interaction to another people. The youth hostels in São Paulo city, the great number, identify themselves to the hostelling philosophy, like the respect to other cultures and the harmony between the societies, beyond the respect to the environment. Their occupation rate is good and there is demand to this market poorly undertook.
O presente trabalho discorre sobre as razões pelas quais os jovens não têm como prioridade de escolha os albergues de juventude ou hostels, como meio de hospedagem em suas viagens. Os albergues da juventude, apesar de atrativos para os jovens europeus e americanos, parecem não ter o mesmo peso para o jovem brasileiro. Com o intuito de entender as prioridades dos jovens no momento da escolha da hospedagem em suas viagens foram entregues questionários a alunos da Universidade Anhembi Morumbi. Realizou-se também entrevistas com proprietários de quatro albergues da juventude na cidade de São Paulo, filiados e não filiados à HI (Hostelling International), na busca do entendimento do estado de arte dos albergues em São Paulo, sua idealização como empreendimento, seu funcionamento, assim como sua identificação com a filosofia alberguista. Concluímos que os jovens não se hospedam em hostel porque não o conhece como meio de hospedagem, muitas vezes confundindo-o com os albergues da prefeitura. A minoria amostrada que afirmou conhecer e utilizar os albergues da juventude o faz pela questão do preço baixo, localização e interação com outras pessoas. Os albergues da juventude na cidade de São Paulo, na sua maioria, se identificam com a filosofia alberguista, como o respeito a diferentes culturas e a harmonia entre as sociedades, além do respeito ao meio ambiente. Sua taxa de ocupação é boa e existe demanda para esse mercado pouco explorado.