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José Manuel Ugarte
La cuestión relativa a las relaciones civiles-militares sigue teniendo importancia en Latinoamérica. En una región conformada por países con democracias en transición, en distinto grado, y cuya consolidación ha alcanzado un éxito dispar, los últimos años han presenciado una fuer-te polarización política dentro de los países y entre estos entre sí, así como una creciente tensión entre la gran potencia hemisférica y otras dos potencias extrarregionales, China y Rusia, que repercute en los países de la región, así como la decadencia de la integración regional. En ese ámbito polarizado, los países latinoamericanos procuran la consolidación del sistema democrático y la formulación y aplicación de políticas de defensa, enfrentando desafíos derivados de la situación económica que dejara la pandemia del coronavirus y del impacto eco-nómico mundial de la guerra entre Rusia y Ucrania, y, en algunos casos, de dificultades derivadas de la relación entre Fuerzas Armadas y sociedad. Se hace evidente la necesidad de aplicar en este último terreno tanto las lecciones dejadas por la experiencia propia, como las que surgen de otros países de la región y del mundo.
The issue of civil-military relations remains important in Latin Amer-ica. In a region made up of countries with democracies in transition, to varying degrees, and whose consolidation has achieved uneven success, recent years have witnessed a strong political polarization within the countries and between them, as well as a growing tension between the great hemispheric power and two other extra-regional powers, China and Russia, which has aftermath on the countries of the region, as well as the decline of regional integration. In this polarized environment, Latin American countries are seeking to consolidate the democratic system and formulate and apply defense policies, facing challenges arising from the economic situation left by the coronavirus pandemic and the global economic impact of the war between Russia and Ukraine, and, in some cases, of difficulties arising from the rela-tionship between the Armed Forces and society. The need to apply in this last field both the lessons left by our own experience and those that arise from other countries in the region and the world is evident.
A questão das relações civis-militares ainda é importante na América Latina. Em uma região composta por países com democracias em tran-sição, em graus variados, e cuja consolidação obteve sucesso desigual, os últimos anos testemunharam uma forte polarização política dentro dos países e entre eles, bem como uma tensão crescente entre a gran-de potência hemisférica e duas outras potências extrarregionais, China e Rússia, o que repercute nos países da região, além do declínio da integração regional. Nesse ambiente polarizado, os países latino-ame-ricanos buscam consolidar o sistema democrático e formular e aplicar políticas de defesa, enfrentando desafios decorrentes da situação eco-nômica deixada pela pandemia do coronavírus e o impacto econômico global da guerra entre Rússia e Ucrânia e, em alguns casos, de dificul-dades decorrentes da relação entre as Forças Armadas e a sociedade. É evidente a necessidade de aplicar neste último campo tanto as lições deixadas pela própria experiencia, bem como pela experiéncia de ou-tros países da região e do mundo.
