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Sarah Radcliffe
Partiendo de un entendimiento de que los mapas de todo el territorio de un Estado-nación reflejan y regulan proyectos estatales y expresiones de identidad nacional, en vez de proveer información técnica detallada para la toma de decisiones, este artículo examina los mapas nacionales de raza-etnicidad producidos por el multiculturalismo encabezado por el Estado en Ecuador. Utilizando una cartografía a escala nacional como forma de examinar procesos en disputa que buscan la rearticulación del Estado, la ciudadanía y la nación, el material analiza las recientes transformaciones en la cartografía, la construcción nacional y los conocimientos geográficos en Ecuador. Desarrollando un análisis crítico acerca de la forma en que los mapas de las poblaciones indígenas son producidos, circulados, autorizados y leídos, el artículo provee un enfoque distintivo para explorar cuestiones poscoloniales de pertenencia, derechos y presencia. El artículo discute cómo, pese a la emergencia de mapas novedosos, el proyecto plurinacional concebido por cartógrafos indígenas permanece entrampado por una serie de limitaciones materiales, culturales y poscoloniales.
O artigo examina os mapas nacionais de raça e etnicidade produzidos no âmbito do multiculturalismo promovido pelo estado equatoriano partindo do pressuposto que o mapa territorial do estado-nação reflete e regulamenta projetos de estado e expressões de identidades nacionais, ao contrário de fornecer informações técnicas para tomadas de decisões. Utilizando-se da cartografia produzida para escala nacional como caminho para estudar processos contestados de re-articulação do estado, do cidadão e da nação, o artigo analisa transformações recentes na cartografia, construção da nação e conhecimentos geográficos no Equador. Direcionar uma análise crítica quanto à maneira em que mapas de populações indígenas são produzidos, circulados, autorizados e interpretados fornece uma lente distinta pela qual é possível explorar questões pós-coloniais relacionadas ao pertencimento, aos direitos e à presença. O artigo discute como, a despeito do desenvolvimento de mapas inovativos, o projeto plurinacional envisionado por cartógrafos indígenas está bloqueado por uma série de limitações materiais, culturais e pós-coloniais.
Starting from an understanding that maps of an entire nation-state territory reflect and regulate state projects and expressions of national identity, rather than providing detailed technical information for decision making, this paper examines the national maps of race/ethnicity produced under Ecuador's state-led multiculturalism. Using national-scale cartography as a means to examine contested processes of rearticulating state, citizen and nation, the paper analyses recent transformations in cartography, nation building and geographical knowledge in Ecuador. Directing a critical analysis towards the ways maps of indigenous populations are produced, circulated, authorised and read provides a distinctive lens by which to explore postcolonial questions of belonging, rights and presence. The paper discusses how, despite the emergence of innovative maps, the plurinational project envisaged by indigenous cartographers remains stymied by a series of material, cultural and postcolonial limitations.
