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Alfonso W. Quiroz
Este estudio ofrece una nueva perspectiva de la sociedad civil de Cuba durante el siglo XIX basada en información concreta sobre múltiples tipos de asociación en diferentes regiones de la isla. Las asociaciones modernas se desarrollaron principalmente para resolver necesidades sociales y culturales específicas, lograr autonomía legal del Estado, y ejercer una asociación libre a pesar de las limitaciones coloniales. Esta evolución de largo plazo cubre diversos periodos de interacciones entre la sociedad civil y las esferas políticas enmarcadas primariamente alrededor de luchas constitucionalistas y reformistas no violentas, en vez de conflictos separatistas armados. Estos hallazgos contradicen interpretaciones prevalentes que muestran una sociedad civil endémicamente débil aunque crecientemente militante. En vez de ello, una creciente, moderada, progresivamente autónoma y diversa sociedad civil contribuyó gradualmente a minar el despotismo colonial y estableció bases claves para la democracia pos-independiente.
This study provides a new perspective on civil society in Cuba during the nineteenth century based on concrete information about multiple types of association in different regions of the island. Modern associations developed mainly to meet specific social and cultural needs, achieve legal autonomy from the state and exercise free association despite colonial constraints. This long-term evolution covers several periods of intersections between civil society and political spheres, framed primarily by non-violent constitutionalist and reformist struggles rather than armed separatist conflicts. These findings contradict prevalent interpretations that portray an endemically weak yet increasingly militant civil society. Instead, a growing, moderate, and progressively autonomous and diverse civil society contributed gradually to undermine colonial despotism and establish key bases for post-independence democracy.
Baseado em informações concretas sobre múltiplos tipos de associação em diferentes regiões da ilha, o estudo oferece uma nova perspectiva acerca da sociedade civil em Cuba durante o século dezenove. Associações modernas foram desenvolvidas principalmente para atender necessidades sociais e culturais específicas, atingir a autonomia legal do estado, e exercitar a livre associação a despeito de restrições impostas pela situação colonial. Esta evolução de longo-prazo cobre vários períodos de intersecções entre a sociedade civil e as esferas políticas moldadas principalmente pelas lutas pacíficas por reformas constitucionalistas, ao invés de conflitos armados separatistas. Estas descobertas contradizem as interpretações dominantes que retratam uma sociedade civil endemicamente fraca, porém cada vez mais militante. Ao contrário, a sociedade civil em expansão – moderada e progressivamente autônoma – gradualmente contribuiu para minar o despotismo colonial e estabelecer bases-chave para a democracia pós-independência.
