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Este artículo examina el desarrollo del multiculturalismo neoliberal en Chile así como las ideas sobre raza, etnicidad y nación manejadas por las élites locales en el sur chileno. Se argumenta que el proceso neoliberal de creación de ciudadanos multiculturales no sólo es impuesto desde arriba, sino también estructurado por historias, actitudes y relaciones sociales locales. El multiculturalismo neoliberal oficial toma forma alrededor de prioridades transnacionales y nacionales, en donde se ha imaginado a algunos mapuches como terroristas mientras que al mismo tiempo promueve políticas multiculturales. Las élites locales contribuyen en la forma que el multiculturalismo neoliberal adquiere en la práctica al alentar activamente la construcción de la idea del terrorismo mientras rechazan consentir sobre los valores multiculturales. En resumen, entender el multiculturalismo neoliberal depende de examinar lo transnacional, nacional y local, al tiempo que se disciernen las formas en que las fuerzas sociales en cada nivel interactúan, se refuerzan y toman distancias entre sí.
This paper examines the production of neoliberal multiculturalism in Chile as well as ideas about race, ethnicity and nation mobilised among local elites in the Chilean South. It argues that the process of creating neoliberal multicultural citizens is not only imposed from above, but also informed by local histories, attitudes and social relationships. Official neoliberal multiculturalism is shaped by transnational and national priorities, and involves constructing some Mapuche as terrorists while simultaneously promoting multicultural policies. Local elites contribute to the shape that neoliberal multiculturalism takes on the ground by actively feeding into the terrorist construction but refusing to consent to multicultural values. Altogether, understanding neoliberal multiculturalism depends on examining the transnational, the national and the local, and discerning the ways in which social forces at each level reinforce, interact with and depart from one another.
O artigo examina a produção de um multiculturalismo neoliberal no Chile juntamente com a mobilização de idéias acerca de raça, etnicidade e nação entre as elites locais no sul do Chile. Argumenta-se que o processo de criar cidadãos neoliberais e multiculturais não é somente imposto de cima para baixo, mas também ensinado pelas histórias, atitudes, e relações sociais locais. O multiculturalismo neoliberal oficial, definido por prioridades transnacionais e nacionais, envolve a construção da imagem de certos mapuche como terroristas enquanto políticas multiculturais são promovidas. As elites locais contribuem, na vida cotidiana, com o estabelecimento de um multiculturalismo neoliberal que alimenta a idéia de terrorismo recusando reconhecer valores multiculturais. Ao todo, a compreensão acerca do multiculturalismo neoliberal depende de um exame dos níveis transnacional, nacional, e local, e do discernimento das maneiras nas quais as forças sociais interagem, reforçam, e partem umas das outras.
